A pandemia do coronavírus se tornou com razão a pauta principal da conversa nos locais de trabalho e casas pelo país. No Banco do Brasil não é diferente. A Conselheira Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do BB (Caref), Débora Fonseca, relata como tem acompanhado as medidas que a Contraf-CUT e os sindicatos têm negociado junto à Fenaban e junto ao BB em especial.
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“Percebemos nitidamente que as medidas de prevenção ao coronavírus só passaram a ser debatidas e implantadas no banco após as negociações dos sindicatos. Sem pressão por parte dos representantes dos bancários, possivelmente estaríamos trabalhando normalmente”, diz Débora.
Após as negociações, o BB publicou alguns comunicados contemplando o que foi negociado.
As medidas divulgadas até o momento compreendem: afastamento dos funcionários que estiveram no exterior; dos que estão com suspeita da doença; dos que coabitam com pessoas com suspeita da doença; dos que estão nos grupos de risco; dos que coabitam com pessoas no grupo de risco.
O banco ainda anunciou medidas como possibilidade de trabalho em home office; cancelamento de reuniões e cursos presenciais substituindo-os por videoconferência quando necessário, a fim de evitar concentração de pessoas; reforçar a limpeza das unidades; criar turnos com intervalo para limpeza e para manter o menor número de funcionários nas dependências simultaneamente; flexibilizar as férias principalmente para que funcionários pais e mães possam optar por utilizar o período para ficar com os filhos; reforçar a comunicação; dispensa dos aprendizes e estagiários; retirada dos funcionários das salas de auto atendimento; contingenciamento da entrada de clientes nas agências; flexibilização para reduzir a jornada de atendimento em 1 hora para que os funcionários possam evitar os horários de pico no transporte.
“Além das medidas que já tinham sido anunciadas, também solicitei ao BB a suspensão de metas, porque nesse momento temos que estar focados em realizar o atendimento essencial à população. É preciso cuidar da prevenção em respeito aos funcionários e clientes. Trata-se de responsabilidade social e cuidado com a sociedade”, destaca Débora.
“Apesar de o banco não ter acatado o pedido, temos que seguir pressionando para que todas as ações sejam voltadas ao bem estar dos colegas e clientes”, acrescenta a Caref.
Agora, segundo Débora, o ponto principal é seguir cobrando que o atendimento seja direcionado exclusivamente para serviços essenciais, aqueles que só possam ser feitos presencialmente, priorizando inclusive o atendimento à população que recebe benefícios sociais, bolsas, entre outros, lembrando do caráter público e essencial na prestação de serviços que o BB faz à sociedade.
“Encaminhei também proposta feita pela chapa Viver Cassi para suspensão das eleições na Cassi e criação de canal digital de atendimento específico sobre o Covid-19. Neste momento, a Cassi tem de ter como foco principal ações de prevenção e cuidado com os associados, e o processo eleitoral não pode atrapalhar esse foco", justifica.
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