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Caixa: GT debate demandas de caixas, tesoureiros e avaliadores

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Imagem de reunião virtual

Em reunião do Grupo de Trabalho que debate questões específicas de caixas, tesoureios e avaliadores de penhor da Caixa, realizada na quinta-feira 30, os representantes dos empregados apresentaram as demandas destes trabalhadores ao banco. 

"Foi uma reunião de retomada de diálogo e busca de soluções para questões que afetam especificamente estes trabalhadores. Trouxemos para o debate questões já apresentadas e outras novas. A expectativa é de que, nessa nova gestão, avancemos para soluções efetivas destas demandas", diz a dirigente do Sindicato e empregada da Caixa, Luiza Hansen

Entre a extensa pauta de reivindicações apresentada estão pontos específicos de cada uma das funções e questões que afetam a todas como, por exemplo, o fim das funções "por minuto"; retomada efetiva das funções de caixa, tesoureiro e avaliador; fim do desvio de funções, principalmente em relação a venda de produtos; e o fim da inclusão de caixas, tesoureiros e avaliadores no time de vendas das agências. 

Os empegados cobraram ainda os resultados do projeto piloto em relação a mudança da jornada dos tesoureiros para seis horas. Os representantes do banco afirmaram que não possuíam em mãos os resultados e ficou de levantar as informações e repassá-las aos representantes dos trabalhadores. 

Sobre demandas relacionadas com infraestrutura e equipamentos, a Caixa ficou de analisá-las e trazer respostas na próxima reunião do GT, agendada para 12 de abril. Já as questões envolvendo jornada, tarefas específicas, exclusão do time de vendas e subordinação de cada cargo serão debatidas em outra ocasião. 

Confira os principais pontos da pauta apresentada:

  • Retorno das designações de funções efetivas para Tesoureiro Executivo, Caixa Executivo e Avaliador de Penhor Executivo;
  • Fim das designações por minuto;
  • Encarreiramento;
  • Revisão do modelo do novo guichê com participação efetiva de quem faz uso do equipamento;
  • Retorno do tempo de descanso para alongamento e prevenção de LER/Dort;
  • Atualização e melhorias tecnológicas dos sistemas;
  • Atualização e melhorias do maquinário/ferramentas de trabalho;
  • Fim da demanda de venda de produtos ao empregado com função de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor;
  • Padronização normativa das atribuições, visto que muitas atribuições foram incorporadas por áreas meio, que atualmente se dão por diretrizes da gestão da agência;
  • Regulamentação e implementação do valor da quebra de caixa, com incorporação da quebra de caixa para as três funções;
  • Jornada de 6 horas para os Tesoureiros Executivos e Avaliadores de Penhor, sem redução salarial.
  • Acesso aos Normativos, assim como ao Caixa Mail e outros sítios da intranet direto da estação financeira, ou, pelo menos, a instalação de um computador para esse fim nas baterias de caixa;
  • Manutenção de todas as atribuições de perfil quando um tesoureiro é atribuído substituto eventual de algum gerente, visto que o sistema atual retira todas as atribuições de tesoureiro e o detentor da função continua com as atividades normais, porém sem diversos acessos;
  • Revisão urgente da lotação existente de tesoureiros, de acordo com o porte da agência;
  • Lotação de no mínimo dois caixas/avaliadores por unidade;
  • Revisão da subordinação do cargo (tesoureiro / avaliador de penhor);
  • Instalação de lavatório com água corrente em todas as células de penhor;
  • Instalação de exaustores, que proporcionem troca de ar entre o ambiente interno e externo, em todas as células de penhor;
  • O risco químico deve voltar a constar em toda a documentação da empresa: PGR, ASO e PPP, uma vez que os LTCATs vigentes foram realizados em desacordo com a legislação.
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