A CEE/Caixa (Comissão Executiva de Empregados da Caixa) enviou um ofício à direção do banco, na segunda-feira 25, com uma série de questionamentos sobre as recentes mudanças no banco, que vêm impactando a vida funcional e gerando insegurança aos empregados.
“A falta de informação por parte da Caixa é preocupante. Os empregados estão sendo impactados por mudanças significativas sem terem acesso a informações claras e detalhadas sobre o que está acontecendo. Essa falta de transparência gera insegurança e instabilidade no ambiente de trabalho”, informou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. Ela reassumiu a coordenação até a data da sua posse no Conselho de Administração do banco.
No documento, a CEE/Caixa destaca diversas transformações em curso e solicita informações sobre o impacto do Plano de Demissão Voluntária (PDV), que prevê o desligamento de até 3.200 empregados.
"A Caixa, quando divulga informações, são incompletas. Houve compromisso na última mesa de negociação com relação ao "movimenta" antes da chegada de colegas do novo concurso, mas não há compromisso com vagas nos locais de trabalho que perderão colegas seja para o PDV, seja para o Teia. Há desinformação e insegurança em todas as áreas, mas principalmente nas agências. Essa situação só encontra precedente no processo de reestruturação da fase Pedro Guimarães, momento de grande desmonte da empresa", enfatiza a empregada da Caixa, dirigente do Sindicato e diretora da Apcef/SP, Vivan Sá.
A representação dos empregados também solicita esclarecimentos sobre a contratação de uma consultoria para realizar um estudo de adequação das funções gratificadas, assunto sobre o qual o movimento sindical tem interesse em participar do debate. Outras mudanças, como a criação de novas superintendências, o fechamento de unidades e a centralização do jurídico, são assuntos que necessitam de esclarecimentos.