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Bancários vão à luta contra precarização

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No Dia Nacional de Mobilização promovido pela Central Única dos Trabalhadores, categoria realiza protestos em três instituições financeiras contra más condições de trabalho, pressão por metas e assédio moral
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São Paulo – O dia foi de protestos contra a precarização e os bancários não poderiam deixar de fortalecer a luta. Na quinta 18, data em que a CUT (Central Única dos Trabalhadores) promove o Dia Nacional de Mobilização para reforçar a pauta dos trabalhadores, o Sindicato começou cedo a mobilização da categoria.

Na região do Ibirapuera teve protesto dos funcionários do HSBC, com uma sardinhada contra assédio moral. No Centro Administrativo São Paulo do banco inglês, o Casp, também houve manifestação.

> Protesto em concentrações e agência do HSBC

Os funcionários do Itaú escolheram a data para lançar uma campanha de valorização, que reivindica fim do horário estendido em agências, regras mais claras no programa próprio do banco, o Agir, fim da pressão por metas, entre outras solicitações. Nove agências foram paralisadas no centro de São Paulo.

> Agências do Itaú no Centro são paralisadas

No Santander não foi diferente. A manhã começou com protestos por melhores condições de trabalho nas concentrações de call center SP1 e SP2.

> Ato contra sofrimento dos bancários do Santander

A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira (no centro da foto, de branco), esteve na Praça do Patriarca, em frente a uma das agências do Itaú paralisadas pelo dia de luta. “Queremos uma negociação com representantes do banco que, de fato, faça nossa pauta avançar. Se não tivermos retorno positivo com essa campanha de valorização, faremos mais protestos como esse.”

A dirigente falou também sobre o ato da CUT. “Vamos mostrar para o Congresso Nacional que a pauta dos trabalhadores é prioridade. Queremos redução da jornada sem redução de salário, queremos debater o fator previdenciário, e vamos continuar nossa luta contra a precarização no trabalho”, ressaltou a dirigente. Para Juvandia, é inadmissível que instituições financeiras, que tanto lucram no Brasil, promovam “terceirizações fraudulentas”, assim como outras empresas brasileiras.

Realizado pela CUT e demais entidades cutistas, entre elas o Sindicato, o Dia Nacional de Mobilização terá como principal bandeira a luta contra a aprovação do PL 4.330/2004, que amplia a terceirização e prejudica os trabalhadores.

> CUT destaca luta contra terceirização

A pauta com reivindicações dos trabalhadores foi entregue por centrais sindicais à Presidência da República no dia 6 de março, durante marcha a Brasília com cerca de 50 mil pessoas. O ato, que cobra avanço na discussão da pauta com o Executivo, teve início em frente à sede do Sindicato.


Gisele Coutinho – 18/4/2013

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