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Sindicato cobra esclarecimentos sobre o HSBC

Linha fina
Foram enviados ofícios reivindicando reuniões com ministros, Banco Central e direção da instituição inglesa para esclarecer boatos sobre saída do Brasil
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São Paulo – O Sindicato e a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) enviaram ofícios a integrantes do governo federal e à direção do HSBC para que seja debatida a situação do banco inglês que, segundo notícias veiculadas na imprensa, pretende deixar de operar no Brasil.

As cartas foram enviadas na quinta-feira 23 ao secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante, ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. O documento também foi encaminhado ao assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo.

A notícia sobre a venda da operação de varejo e de parte do banco de investimento no Brasil foi veiculada em primeira mão pelo jornal Financial Times, em 17 de abril.

Liliane Fiuza, diretora do Sindicato, esteve em diversos locais de trabalho do HSBC e constatou que a apreensão é grande. “Do escriturário ao gerente a pergunta é uma só: o banco vai ser vendido mesmo? Isso só a direção do HSBC pode responder. Temos insistido para que haja reunião apenas com essa finalidade, mas a instituição nada responde. Agora queremos que o governo também se envolva nesse processo e ouça o que os trabalhadores têm a dizer.”

Segundo balanço do HSBC, o número de funcionários da empresa em 2014 chegou a cerca de 20 mil. “Caso o banco venha a ser vendido, como vem sendo especulado, queremos que os empregos e os direitos de todos os funcionários sejam preservados. Não é justo que os trabalhadores paguem por uma gestão equivocada da instituição financeira”, acrescenta Liliane.

Na segunda-feira 27, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) irá se reunir para discutir a mobilização em defesa dos trabalhadores.


Jair Rosa – 23/4/2015
 

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