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Gestora do HSBC toca o terror e gera protestos

Linha fina
Sindicatos de Guarulhos e São Paulo se unem contra assédio moral de superintendente regional reincidente
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São Paulo – Para forçar o HSBC a tomar uma atitude contra o terror praticado por uma superintendente regional, os sindicatos de São Paulo e Guarulhos atrasaram a abertura de nove agências nas zonas norte e leste da capital e outras três na cidade da região metropolitana na quarta-feira 27. A gestora é reincidente no assédio moral, tanto que essa é a terceira vez que as denúncias contra ela mobilizam o Sindicato.

> Fotos: galeria da paralisação

O protesto deu resultado e na parte da manhã, ainda durante o protesto, o banco se comprometeu a apurar o caso e dar uma reposta em até 30 dias.

“As reclamações partem de diversas agências subordinadas a essa Superintendência. Já houve reunião com o banco e uma manifestação, mas nada foi feito para alterar a situação”, afirma Bruno Caetano, dirigente sindical e funcionário do HSBC.  “O banco fez uma apuração interna, mas julgou improcedente. Queremos uma solução definitiva”, cobra.

“Ela é uma pessoa que não tem dó de ninguém, não tem escrúpulos nenhum, leva tudo para o pessoal. Se não for com a sua cara, vai fazer de tudo para te prejudicar. É um inferno”, desabafa uma bancária.

“É totalmente grosseira nas reuniões, bota a agente para baixo, fala que somos incompetentes”, continua. “Ameaça mandar embora o tempo todo. Imagina um pai ou uma mãe de família ouvindo isso todos os dias como fica o psicológico? Está todo mundo surtando. Tenho quase 20 anos como bancária, já passei por muitos outros bancos e nunca fui tão assediada moralmente”, denuncia.  


Rodolfo Wrolli – 27/4/2017
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