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São Paulo – Uma das questões mais discutidas entre os trabalhadores do Banco do Brasil refere-se ao déficit de R$ 13, 9 bilhões no Plano 1 apresentado no balanço de 2015 da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do BB).
Para esclarecer essa e outras questões sobre a situação econômica do fundo de pensão, os diretores eleitos e os indicados pelo banco estão fazendo uma série de exposições a participantes da ativa e aposentados em vários estados. Em São Paulo ocorreu na sexta 1º de abril.
O diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi acompanhou o encontro e esclarece que, segundo a Previ, o déficit no Plano 1 é conjuntural, pois é reflexo do menor crescimento da economia chinesa, da baixa no preço de commodities e crise nas bolsas mundial e nacional. “Vamos acompanhar o desempenho desse plano e, ao mesmo tempo, cobrar do banco que negocie alternativas para reduzir o impacto na vida dos associados.”
O Plano 1 abrange funcionários contratados até 1998. Ainda de acordo com a Previ, para resolver o déficit é necessário elaborar proposta de equacionacionamento de R$ 2,9 bilhões neste ano a ser implementado a partir de 2017. Esse valor, que seria recomposto em 18 anos, é a diferença entre o déficit de R$ 13,9 bilhões e o limite de tolerância de R$ 11 bilhões previsto pela Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar). Para o acerto haveria contribuições proporcionais da estatal e dos associados.
“Não está descartada, no entanto, a possibilidade de os preços das ações e a bolsa melhorarem até o final do ano. Se isso ocorrer, e dependendo do resultado, o plano de equalização deve ser revisto ou até descartado”, explica Ernesto Izumi.
Previ Futuro – O Previ Futuro apresentou resultado negativo, totalizando cerca de R$ 57,4 milhões. No entanto, o montante foi coberto pelo Fundo de Gestão de Risco.
“O desempenho do Previ Futuro também depende do mercado de ações e da própria economia”, explica Ernesto, recomendando aos associados cautela e analisar antes de decidir por mudança de perfil de investimento.
Teto de benefício - Na apresentação os representantes da Previ informaram que a reivindicação dos funcionários e do movimento sindical para que haja teto de benefício pode ser resolvida ainda este semestre. “Estabelecer o teto é uma cobrança antiga para garantir que não haja pagamento de valores elevados, sem que tenha havido contribuição adequada. Também evitaria que aumentos abusivos na remuneração dos diretores do BB afetem a Previ”, acrescenta Ernesto.
Os associados que quiserem saber mais sobre o resultado podem consultar o site da Previ (www.previ.com.br). Nele podem ver as apresentações, entrevistas, o tira dúvidas e ainda escrever para solicitar mais informações.
Também podem enviar mensagem ao Sindicato por meio do Fale Conosco (clique aqui), escolha o setor “site”.
Redação – 4/4/2016
Para esclarecer essa e outras questões sobre a situação econômica do fundo de pensão, os diretores eleitos e os indicados pelo banco estão fazendo uma série de exposições a participantes da ativa e aposentados em vários estados. Em São Paulo ocorreu na sexta 1º de abril.
O diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi acompanhou o encontro e esclarece que, segundo a Previ, o déficit no Plano 1 é conjuntural, pois é reflexo do menor crescimento da economia chinesa, da baixa no preço de commodities e crise nas bolsas mundial e nacional. “Vamos acompanhar o desempenho desse plano e, ao mesmo tempo, cobrar do banco que negocie alternativas para reduzir o impacto na vida dos associados.”
O Plano 1 abrange funcionários contratados até 1998. Ainda de acordo com a Previ, para resolver o déficit é necessário elaborar proposta de equacionacionamento de R$ 2,9 bilhões neste ano a ser implementado a partir de 2017. Esse valor, que seria recomposto em 18 anos, é a diferença entre o déficit de R$ 13,9 bilhões e o limite de tolerância de R$ 11 bilhões previsto pela Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar). Para o acerto haveria contribuições proporcionais da estatal e dos associados.
“Não está descartada, no entanto, a possibilidade de os preços das ações e a bolsa melhorarem até o final do ano. Se isso ocorrer, e dependendo do resultado, o plano de equalização deve ser revisto ou até descartado”, explica Ernesto Izumi.
Previ Futuro – O Previ Futuro apresentou resultado negativo, totalizando cerca de R$ 57,4 milhões. No entanto, o montante foi coberto pelo Fundo de Gestão de Risco.
“O desempenho do Previ Futuro também depende do mercado de ações e da própria economia”, explica Ernesto, recomendando aos associados cautela e analisar antes de decidir por mudança de perfil de investimento.
Teto de benefício - Na apresentação os representantes da Previ informaram que a reivindicação dos funcionários e do movimento sindical para que haja teto de benefício pode ser resolvida ainda este semestre. “Estabelecer o teto é uma cobrança antiga para garantir que não haja pagamento de valores elevados, sem que tenha havido contribuição adequada. Também evitaria que aumentos abusivos na remuneração dos diretores do BB afetem a Previ”, acrescenta Ernesto.
Os associados que quiserem saber mais sobre o resultado podem consultar o site da Previ (www.previ.com.br). Nele podem ver as apresentações, entrevistas, o tira dúvidas e ainda escrever para solicitar mais informações.
Também podem enviar mensagem ao Sindicato por meio do Fale Conosco (clique aqui), escolha o setor “site”.
Redação – 4/4/2016
