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São Paulo – Trabalhadores latino-americanos se manifestaram de forma contundente contra o processo de impeachment e em favor da democracia no Brasil. A central sindical uruguaia PIT-CNT e a colombiana Uneb enviaram mensagens de apoio (leia abaixo) ao governo de Dilma Rousseff e em repúdio ao “golpe de Estado com aparência de resolução parlamentarista já praticado no Paraguai”, como classificaram os uruguaios, o atual processo de destituição da presidenta.
A entidade sindical de bancários Uneb (Unión Nacional de Empleados Bancarios) clamou por respeito à democracia e rechaçou o que denominou golpe. “Quando a direita perde nas urnas, de forma maquiavélica arrebata um governo dos trabalhadores e do povo brasileiro (...)”, declarou o sindicato colombiano.
Os uruguaios da central sindical PIT-CNT (Plenario Intersindical de Trabajadores – Convención Nacional de Trabajadores) apontaram os artífices do golpe em curso e denunciaram a ameaça que o movimento representa aos trabalhadores não só do Brasil, mas de todo o continente.
“Igual em 1964, mas com outros métodos, o que está por trás do golpe de Estado é o intento do capital financeiro e das classes dominantes – contando com a simpatia de toda a direita continental – de promover um ajuste selvagem contra os trabalhadores e as grandes maiorias do país vizinho. Com essa atitude, a sorte de todos os povos na nossa América corre perigo.”
Dirigentes sindicais bancários da Argentina, Paraguai, Chile, Costa Rica, Espanha e EUA também enviaram ao Sindicato mensagens de solidariedade e repúdio ao golpe.
"É importante que o mundo saiba e denuncie este golpe institucional travestido de legalidade que está ocorrendo no Brasil", afirma Rita Berlofa, diretora executiva do Sindicato e presidente da UNI Finance Mundial (UNI Finanças).
“Neste momento é fundamental o apoio e a unidade internacional da classe trabalhadora para tentar impedir esse movimento, porque em um golpe, quem perde são sempre os trabalhadores”, acrescenta Rita.
A UNI Finanças é o setor financeiro da UNI Global Union (sindicato global) que representa três milhões de trabalhadores em 237 entidades sindicais em todo o mundo, entre elas a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
A entidade sindical de bancários Uneb (Unión Nacional de Empleados Bancarios) clamou por respeito à democracia e rechaçou o que denominou golpe. “Quando a direita perde nas urnas, de forma maquiavélica arrebata um governo dos trabalhadores e do povo brasileiro (...)”, declarou o sindicato colombiano.
Os uruguaios da central sindical PIT-CNT (Plenario Intersindical de Trabajadores – Convención Nacional de Trabajadores) apontaram os artífices do golpe em curso e denunciaram a ameaça que o movimento representa aos trabalhadores não só do Brasil, mas de todo o continente.
“Igual em 1964, mas com outros métodos, o que está por trás do golpe de Estado é o intento do capital financeiro e das classes dominantes – contando com a simpatia de toda a direita continental – de promover um ajuste selvagem contra os trabalhadores e as grandes maiorias do país vizinho. Com essa atitude, a sorte de todos os povos na nossa América corre perigo.”
Dirigentes sindicais bancários da Argentina, Paraguai, Chile, Costa Rica, Espanha e EUA também enviaram ao Sindicato mensagens de solidariedade e repúdio ao golpe.
"É importante que o mundo saiba e denuncie este golpe institucional travestido de legalidade que está ocorrendo no Brasil", afirma Rita Berlofa, diretora executiva do Sindicato e presidente da UNI Finance Mundial (UNI Finanças).
“Neste momento é fundamental o apoio e a unidade internacional da classe trabalhadora para tentar impedir esse movimento, porque em um golpe, quem perde são sempre os trabalhadores”, acrescenta Rita.
A UNI Finanças é o setor financeiro da UNI Global Union (sindicato global) que representa três milhões de trabalhadores em 237 entidades sindicais em todo o mundo, entre elas a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
Leia abaixo as íntegras das mensagens
Convención Nacional de Trabajadores – Plenario Intersindical de Trabajadores
O secretariado executivo do PIT-CNT, ante o golpe de estado em processo no Brasil – impeachment – expressa seu mais contundente rechaço. O método do golpe de estado com aparência de resolução parlamentarista já praticado no Paraguai é um método promovido e auspiciado pelo imperialismo norte-americano e a direita continental.
Contra a presidenta legítima do Brasil não pesa acusação de nenhum tipo de corrupção. Nunca o poder judiciário pôde investigar casos de corrupção – que rechaçamos enfaticamente – com as mãos mais livres do que sob seu mandato.
Igual que em 1964, mas com outros métodos, o que está por trás do golpe de Estado é o intento do capital financeiro e as classes dominantes – contando com a simpatia de toda a direita continental – de promover um ajuste selvagem contra os trabalhadores e as grandes maiorias do país vizinho.
Com essa atitude, a sorte de todos os povos na nossa América corre perigo.
Nosso PIT-CNT convoca a todo o povo uruguaio a manifestar sua mais ampla solidariedade com o povo brasileiro, com sua democracia e seus anseios por avanços democráticos e sociais.
Sermos solidários agora com o Brasil é sermos solidários com nós mesmos.
Nesse sentido convocamos a todas as nossas direções sindicais para quinta-feira 21, às 15 horas, na sede do PIT-CNT e comunicamos que estamos planejando a realização de assembleias informativas nos locais de trabalho como forma de expressarmos contra o golpe.
Marcelo Abdala – Secretário-geral da PIT-CNT
O secretariado executivo do PIT-CNT, ante o golpe de estado em processo no Brasil – impeachment – expressa seu mais contundente rechaço. O método do golpe de estado com aparência de resolução parlamentarista já praticado no Paraguai é um método promovido e auspiciado pelo imperialismo norte-americano e a direita continental.
Contra a presidenta legítima do Brasil não pesa acusação de nenhum tipo de corrupção. Nunca o poder judiciário pôde investigar casos de corrupção – que rechaçamos enfaticamente – com as mãos mais livres do que sob seu mandato.
Igual que em 1964, mas com outros métodos, o que está por trás do golpe de Estado é o intento do capital financeiro e as classes dominantes – contando com a simpatia de toda a direita continental – de promover um ajuste selvagem contra os trabalhadores e as grandes maiorias do país vizinho.
Com essa atitude, a sorte de todos os povos na nossa América corre perigo.
Nosso PIT-CNT convoca a todo o povo uruguaio a manifestar sua mais ampla solidariedade com o povo brasileiro, com sua democracia e seus anseios por avanços democráticos e sociais.
Sermos solidários agora com o Brasil é sermos solidários com nós mesmos.
Nesse sentido convocamos a todas as nossas direções sindicais para quinta-feira 21, às 15 horas, na sede do PIT-CNT e comunicamos que estamos planejando a realização de assembleias informativas nos locais de trabalho como forma de expressarmos contra o golpe.
Marcelo Abdala – Secretário-geral da PIT-CNT
Unión Nacional de Empleados Bancarios
Na Colômbia, a partir da UNEB, nos solidarizamos com o governo de Dilma, com Lula, com o PT, com a Contraf e todo o movimento dos trabalhadores, pelo respeito a democracia, o rechaço ao golpe, quando a direita perde nas urnas, de forma maquiavélica arrebata um governo dos trabalhadores e do povo brasileiro, desde aqui, irmã@s brasileir@s, sua luta é também nossa luta, com o apoio sempre na defesa de um governo eleito democraticamente. Um abraço solidário desde a Colômbia.
Sofia Ortiz – Presidenta da Uneb
Rodolfo Wrolli – 20/4/2016
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