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São Paulo – A UNI Américas – braço continental da Uni Global Union, sindicato que reúne entidades de diversas categorias profissionais de 140 países – aprovou uma moção de apoio à democracia brasileira e que rechaça o golpe institucional em curso no Brasil.
O documento, apresentado nas três línguas faladas no continente americano – português, inglês e espanhol – será difundido em todos os países com afiliados nas Américas, e destaca que os países das Américas têm assistido com apreensão à ameaça de golpe que as instituições democráticas brasileiras vêm enfrentando.
A moção também ressalta os avanços sociais, trabalhistas e sindicais, durante os governos Lula e Dilma, como a política de valorização do salário mínimo, a legalização das centrais sindicais e programas como o Bolsa Família e o Minha casa Minha Vida.
A ação foi tomada durante a 18ª Reunião do Comitê Executivo de UNI Américas, na quinta-feira 7, em Montevidéu.
O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, fez uma explanação sobre acontecimentos recentes no país, referindo-se, principalmente, ao golpe preparado pela mídia, partidos de oposição, parcela do Judiciário e da Polícia Federal. Mas em contraponto à tentativa de retrocesso, ele ressaltou a importante mobilização dos trabalhadores brasileiros.
“O diferencial da eleição da presidenta Dilma Rousseff é a força da classe trabalhadora. Este é o pilar central de sustentação de seu mandato, e principal agente de mobilização contra o golpe sob a liderança da CUT. Aproveitamos para agradecer, aqui, a participação dos companheiros das Américas na campanha internacional contra o golpe, com envio de fotos de dirigentes dos países das Américas e o vídeo institucional com o secretário-geral da UNI Global Union, Philip Jeannings. Apoios fundamentais”, afirmou Roberto von der Osten.
Também foi discutida a situação política na Argentina com a instalação do governo neoliberal de Mauricio Macri, que em menos de quatro meses provocou o empobrecimento, promoveu milhares de demissões e a retirada de direitos dos trabalhadores.
Balanço – O Comitê Executivo de UNI Américas fez uma avaliação do programa desenvolvido em 2015, com destaque para as campanhas de criação de sindicatos na Colômbia, e campanhas nas empresas Walmart e Prosegur. As duas multinacionais sempre adotaram uma política francamente antissindical. Mas o trabalho da UNI Américas tem conseguido romper barreiras e avançar nas negociações coletivas. O objetivo ainda é assinar acordos globais com as empresas, para que os trabalhadores tenham seus direitos garantidos, com sindicatos fortes.
Marcio Monzane, dirigente da Fetec-CUT/SP, bancário do Santander, e atual Chefe Mundial do Setor de Finanças da UNI , falou sobre o trabalho realizado na organização dos trabalhadores do setor financeiro nos EUA e destacou a atuante participação da Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários de São Paulo e CWA , que assinaram um termo de colaboração em 2012, e posteriormente a La Bancaria, da Argentina, que se juntou ao projeto em 2014.
“A campanha está bastante avançada em vários estados com muitas ações sindicais com envolvimento da comunidade nos Bancos BoFA, Wells Fargo, Citybank e US Bank e em negociações com os bancos estrangeiros naquele país como o Banco do Brasil, em processo de renovação do Acordo Marco Global, e bancos Santander e BBVA em início de campanha”, ressaltou Monzane.
O trabalho dos sindicalistas brasileiros do setor financeiro também recebeu elogios do presidente da UNI Américas, Ruben Cortina, que o definiu como “um trabalho fascinante, pois no início não se via este empreendimento com muita chance de sucesso”.
Ao final dos trabalhos, Marcio Monzane foi indicado, por unanimidade, para o posto de Secretário Regional de UNI Américas, cuja eleição se dará de 7 a 9 de dezembro de 2016, na 4ª Conferência Regional UNI Américas na cidade de Medellín, Colômbia. Ruben Cortina foi indicado para reeleição como presidente.
Redação, com informações da Contraf-CUT – 12/4/2016
O documento, apresentado nas três línguas faladas no continente americano – português, inglês e espanhol – será difundido em todos os países com afiliados nas Américas, e destaca que os países das Américas têm assistido com apreensão à ameaça de golpe que as instituições democráticas brasileiras vêm enfrentando.
A moção também ressalta os avanços sociais, trabalhistas e sindicais, durante os governos Lula e Dilma, como a política de valorização do salário mínimo, a legalização das centrais sindicais e programas como o Bolsa Família e o Minha casa Minha Vida.
A ação foi tomada durante a 18ª Reunião do Comitê Executivo de UNI Américas, na quinta-feira 7, em Montevidéu.
O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, fez uma explanação sobre acontecimentos recentes no país, referindo-se, principalmente, ao golpe preparado pela mídia, partidos de oposição, parcela do Judiciário e da Polícia Federal. Mas em contraponto à tentativa de retrocesso, ele ressaltou a importante mobilização dos trabalhadores brasileiros.
“O diferencial da eleição da presidenta Dilma Rousseff é a força da classe trabalhadora. Este é o pilar central de sustentação de seu mandato, e principal agente de mobilização contra o golpe sob a liderança da CUT. Aproveitamos para agradecer, aqui, a participação dos companheiros das Américas na campanha internacional contra o golpe, com envio de fotos de dirigentes dos países das Américas e o vídeo institucional com o secretário-geral da UNI Global Union, Philip Jeannings. Apoios fundamentais”, afirmou Roberto von der Osten.
Também foi discutida a situação política na Argentina com a instalação do governo neoliberal de Mauricio Macri, que em menos de quatro meses provocou o empobrecimento, promoveu milhares de demissões e a retirada de direitos dos trabalhadores.
Balanço – O Comitê Executivo de UNI Américas fez uma avaliação do programa desenvolvido em 2015, com destaque para as campanhas de criação de sindicatos na Colômbia, e campanhas nas empresas Walmart e Prosegur. As duas multinacionais sempre adotaram uma política francamente antissindical. Mas o trabalho da UNI Américas tem conseguido romper barreiras e avançar nas negociações coletivas. O objetivo ainda é assinar acordos globais com as empresas, para que os trabalhadores tenham seus direitos garantidos, com sindicatos fortes.
Marcio Monzane, dirigente da Fetec-CUT/SP, bancário do Santander, e atual Chefe Mundial do Setor de Finanças da UNI , falou sobre o trabalho realizado na organização dos trabalhadores do setor financeiro nos EUA e destacou a atuante participação da Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários de São Paulo e CWA , que assinaram um termo de colaboração em 2012, e posteriormente a La Bancaria, da Argentina, que se juntou ao projeto em 2014.
“A campanha está bastante avançada em vários estados com muitas ações sindicais com envolvimento da comunidade nos Bancos BoFA, Wells Fargo, Citybank e US Bank e em negociações com os bancos estrangeiros naquele país como o Banco do Brasil, em processo de renovação do Acordo Marco Global, e bancos Santander e BBVA em início de campanha”, ressaltou Monzane.
O trabalho dos sindicalistas brasileiros do setor financeiro também recebeu elogios do presidente da UNI Américas, Ruben Cortina, que o definiu como “um trabalho fascinante, pois no início não se via este empreendimento com muita chance de sucesso”.
Ao final dos trabalhos, Marcio Monzane foi indicado, por unanimidade, para o posto de Secretário Regional de UNI Américas, cuja eleição se dará de 7 a 9 de dezembro de 2016, na 4ª Conferência Regional UNI Américas na cidade de Medellín, Colômbia. Ruben Cortina foi indicado para reeleição como presidente.
Redação, com informações da Contraf-CUT – 12/4/2016