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O evento prossegue nesta quinta dia 18, quando estão programados atos no Centro Administrativo Santander (Casa 3, Avenida Interlagos, 3.501, Santo Amaro). Performances com malabares e pernas de pau serão utilizadas para chamar atenção dos bancários sobre a importância do tema. Trabalhadores de outras nacionalidades darão depoimentos sobre como vivem os trabalhadores em seus países. Também será exposta a tela de grafite, pintada na manhã de hoje, representando trabalhadores do mundo firmando acordo mundial. Às 11h30 será realizada uma reunião entre os dirigentes sindicais e os bancários.
Às 14h, o encontro prossegue no Hotel Braston (Rua Martins Fontes, 330) com palestra do economista Milko Matijascic, assessor-chefe da presidência do Ipea, que apresentará estudo sobre o sistema financeiro brasileiro, em especial um comparativo sobre a atuação do Santander e do HSBC no Brasil e nos países de origem, inclusive com as diferentes políticas de juros e tarifas praticadas pelas instituições.
“Queremos nestes dois dias traçar as estratégias para os acordos, que esperamos estejam concluídos em novembro, no Congresso Mundial da UNI que acontece no Japão”, disse o presidente da UNI Finanças, Oliver Röethig. A UNI Finanças é um braço da UNI Global, sindicato mundial que representa 20 milhões de trabalhadores em todo o mundo e que está à frente da campanha.
Para Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT), é importante garantir direitos básicos para todos os trabalhadores. “Temos casos graves de violação destes direitos básicos, como um companheiro nosso que foi assassinado na Colômbia e os bancários dos EUA, que não têm sequer direito de formar sindicatos”, disse. “Depois dessa campanha, vamos procurar a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) para propor um acordo marco também com os bancos brasileiros que estão se globalizando, como o Banco do Brasil e o Itaú Unibanco”, concluiu.
O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Claudio Marcolino, também participou da mesa de abertura. “É inaceitável que hoje ainda existam no mundo trabalhadores sem o direito básico da organização sindical. Pior quando eles são funcionários de empresas globais que se dizem modernas”, afirmou o dirigente sindical. “O capital já se organiza globalmente, nós precisamos fazer o mesmo”, disse.
O seminário é organizado pela Union Network International (UNI-Sindicato Global), que representa mais de 20 milhões de trabalhadores de 220 entidades sindicais dos setores de serviços em todo o mundo, com apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado de São Paulo (Fetec-CUT SP), do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Associação dos Funcionários do Santander (Afubesp).
Confira programação desta quinta 18
8h – Ato no Centro Administrativo Santander (Casa 3, Avenida Interlagos, 3.501, Santo Amaro). Performances com Malabares e pernas de pau serão utilizadas para chamar atenção dos bancários sobre a importância do tema. Bancários de outras nacionalidades darão depoimentos sobre como vivem os trabalhadores em seus países. Também será exposta a tela de grafite, pintada na manhã de hoje, representando trabalhadores do mundo firmando acordo mundial.
10h – Reunião entre representantes do banco HSBC e dos sindicatos.
11h30 - Reunião no Casa 3 (Avenida Interlagos, 3.501 – Santo Amaro) entre os dirigentes sindicais e os bancários, no local trabalham cerca de 2.500 pessoas.
14h - Apresentação estudo sobre o sistema financeiro brasileiro, em especial um comparativo sobre a atuação do Santander e do HSBC no Brasil e nos países de origem, inclusive com as diferentes políticas de juros e tarifas praticadas pelas instituições. A exposição será feita no Hotel Braston (rua Martins Fontes, 330).