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A fusão dos bancos foi anunciada em 3 de novembro de 2008 e, desde então, o enlace tem rendido frutos para as duas empresas, para os altos executivos e acionistas, menos para os bancários. Para se ter idéia de como o “matrimônio” foi bom para esse público, basta verificar que o lucro líquido ajustado subiu de R$ 17 bilhões, em 2008, para R$ 35 bilhões, em 2009. Neste ano, os dividendos dos acionistas aumentaram de 25% para 33% do lucro. E a PLR dos altos executivos entre 2008 e 2009 passou de R$ 121 milhões para R$ 225 milhões.
Revolta – Na contramão desses excelentes resultados, a PLR dos funcionários caiu de 2,2 salários no ano passado para 1,8 salário, num ano em que o banco ganhou com a isenção tributária, que passou de R$ 300 milhões para R$ 500 milhões. “Só esse valor já seria suficiente para pagar a PLR de 2,2 salários para todos diz Luiz Cláudio Marcolino”, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Além disso, a fusão resultou em vários outros problemas. Há diferenças salariais entre pessoas nas mesmas funções, setores com três funcionários num espaço para dois e, na outra ponta, departamentos perdendo prazos por falta de pessoas. “Tudo isso está deixando os funcionários muito descontentes com a fusão”, relata Marcolino, destacando a ampliação da mobilização, que já contou com atos em importantes concentrações.
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