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Sistema Financeiro e Desenvolvimento no Brasil, em debate

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Uma regulamentação do sistema financeiro que assessore uma política voltada ao desenvolvimento econômico e social do país, será o tema central do Seminário Sistema Financeiro e Desenvolvimento no Brasil, que acontece no dia 10 de maio, a partir das 9h30, no Hotel Novotel Jaraguá (Rua Martins Fontes, 71, Centro).

Para o evento já estão confirmadas as presenças do jornalista Luis Nassif, do professor titular da Unicamp Ricardo Carneiro, do assessor-chefe da presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Milko Matijascic, do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP) e do presidente da CUT, Artur Henrique da Silva.

No seminário serão discutidos assuntos como a política das holdings; abertura financeira e a integração do Brasil na economia mundial; mercado de capitais brasileiro no período recente e o ciclo de crédito; formas alternativas de financiamento, como microfinanças; atuação do Banco Central e a política macroeconômica adotada no Brasil, como o regime de metas de inflação.

Para o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, debater o Sistema Financeiro Nacional é fundamental para o crescimento. “O sistema financeiro tem de funcionar de forma a pensar o desenvolvimento como um todo e não focar somente na questão mercadológica”.

Na ocasião será lançado o livro Sistema Financeiro e Desenvolvimento no Brasil, resultado da pareceria entre o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e o Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica da Universidade Estadual de Campinas (Cecon-Unicamp).

Remuneração de executivos: bancários encaminham sugestões à audiência pública do Banco Central

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região encaminhou sugestões e comentários ao processo de audiência pública n° 35 do Banco Central do Brasil (BC), que trata da política de remuneração de administradores e empregados que exerçam funções com impacto material sobre a exposição ao risco. O prazo para postar considerações encerrou-se no dia 2 de maio.

Em seu parecer, entre outros pontos, o Sindicato destaca que sempre foi favorável à limitação dos valores pagos aos altos executivos, já que os montantes praticados podem afetar não somente os interesses dos acionistas como também serem determinantes nos princípios da gestão da empresa, afetando negativamente funcionários, terceirizados, clientes e sociedade como um todo.

“Um ambiente de trabalho que pretende ser baseado na cooperação entre as partes para obter melhores resultados deve prever também um critério adequado com relação aos montantes individuais de remuneração, sendo praticada uma distância máxima entre o maior e o menor salário da empresa tendo em vista que o limite da remuneração no ano pode interferir na preferência pelo risco exposta anteriormente”, diz o documento.

O Sindicato defende que haja uma audiência pública presencial de modo a possibilitar o debate sobre o tema, de grande impacto econômico e social. 
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