São Paulo - Os bancários do HSBC definiram durante três dias de encontro nacional, em Curitiba, a pauta de reivindicações unificada para todo o país. O documento agora será encaminhado para a direção do banco a fim de que sejam abertas negociações.
A aprovação da pauta foi feita pelos delegados sindicais reunidos em plenária geral na sexta 17. Nos dias anteriores, eles já haviam debatido temas específicos em três grupos de trabalho: Emprego, Remuneração e Saúde e Condições de Trabalho.
No eixo Emprego foram discutidas contratações e terceirização. Em Remuneração, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), PPR (Programa Próprio de Remuneração), PCS (Plano de Cargos e Salários), Plano de Previdência Complementar e igualdade. Já em Saúde e Condições de Trabalho abordou-se assédio moral e Plano de Saúde. Nos três, foram debatidos, também, estratégias de mobilização e a importância da construção de um plano de lutas nacional.
A plenária geral também aprovou moção de repúdio à direção da Associação Brasil (AB), em virtude das demissões.
Conjuntura - O Encontro Nacional foi iniciado com uma análise de conjuntura apresentada pelo Dieese, na quinta 16, e pela abertura, onde os dirigentes sindicais repercutiram o anúncio feito pela direção do banco de cortar 14 mil empregos no mundo.
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Reunião – Na tarde da quinta-feira 16, aconteceu ainda uma reunião entre o movimento sindical e a direção do HSBC, no Palácio Avenida, em Curitiba. Apesar das expectativas de que o banco apresentasse uma proposta para os temas pendentes, os bancários foram novamente frustrados.
Diante das cobranças da falta de efetividade nas negociações e de todos os problemas enfrentados pelos funcionários, mais uma vez, o HSBC se colocou na defensiva e alegou que irá aguardar a minuta de reivindicações específicas aprovada no Encontro Nacional para estabelecer negociação.
A partir das 12h, os dirigentes sindicais se concentraram em frente ao Palácio Avenida para a realização de um ato em protesto à política de recursos humanos adotada pelo HSBC no Brasil. Além disso, os bancários reforçaram que menos funcionários nas agências significa piora na qualidade dos serviçoes prestados pela banco. Nas demais falas, os representantes dos trabalhadores de todo o país mostraram sua insatisfação e indignação com as demissões, a desvalorização dos bancários, a remuneração injusta e a retaliação aos funcionários, entre outros temas.
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Redação, com informações do Seeb-Curitiba - 20/5/2013
