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Dirigentes cobram mais contratações no Santander

Linha fina
Reivindicação foi feita à diretora executiva de RH do banco; jornada nacional de luta está prevista para exigir fim das demissões e mais contratações
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São Paulo – A Comissão de Organização dos Empregados do Santander se reuniu na quinta 8 com a diretora executiva de recursos humanos do banco, Vanessa Lobato, para cobrar mudanças na empresa, que resolveu reduzir gastos cortando trabalhadores e direitos.

"A representante do Santander afirmou que não é do interesse do banco a precarização do atendimento e o sofrimento dos funcionários, mas não é o que estamos observando", afirma a diretora executiva do Sindicato Maria Rosani (foto ao lado, ao microfone). "As milhares de demissões em curso estão gerando acúmulo de tarefas aos bancários, o que leva à pressão desumana pelo cumprimento de metas e ao adoecimento", completa.

Apenas nos primeiros três meses deste ano, o banco eliminou 970 vagas. Nos últimos 12 meses a devastação foi ainda mais intensa, com o fim de 4.833 empregos.

Por outro lado, o número de clientes cresceu 10,3%. No primeiro trimestre de 2013, o banco tinha 394 contas bancárias por funcionário. Atualmente o número está em 452.

Com menos funcionários para atender mais clientes, o Santander tem liderado o ranking de reclamações do Banco Central. Maria Rosani ressalta que os funcionários querem paz para trabalhar e condições para atender bem o cliente.

> Santander segue como líder em reclamações

"Entra interlocutor e sai interlocutor e nós estamos cansados da falta de respostas para os problemas do banco. O Santander tem que parar com as demissões e voltar a contratar se quiser a satisfação dos seus clientes e funcionários. É preciso aliar o discurso à prática. Por isso nós vamos iniciar uma jornada nacional de lutas em todo o país para que o banco ouça tanto seus clientes como seus funcionários".


Rodolfo Wrolli – 9/5/2014

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