São Paulo – Luta por melhorias, por respeito, pelo fim das demissões. Com garra, dirigentes sindicais do HSBC protestaram nas quartas-feiras e o mesmo ocorreu nesta quarta 7, na entrada dos trabalhadores do Casp. De longe, já dava para sentir o aroma que virou marca registrada da manifestação: guiné, arruda e manjericão para atrair positividade e livrar os funcionários do banco inglês de desvalorização e desrespeito.
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“Desta vez lembramos o projeto de reestruturação que o banco vem desenvolvendo e que resulta em demissões e fechamento de agências”, explica o dirigente sindical Paulo Sobrinho. Ele também ressalta que as péssimas condições de trabalho enfrentadas nos prédios do HSBC, sobretudo o Casp, também foram debatidos. “São infiltrações, rachaduras na estrutura, elevadores com mau funcionamento. Um bancário que passava no momento da manifestação nos alertou que no segundo andar moscas gigantes são constantes durante todo o dia. Constatamos também que no estacionamento do subsolo do prédio existe um ninho de pombos, com ovos, uma tremenda falta de higiene que coloca em risco a saúde”.
O dirigente destaca que todos esses problemas já foram denunciados pelo banco, no entanto, nenhuma questão foi solucionada. “Não vamos parar com os protestos enquanto representantes do banco não responderem sobre problemas tão graves”, finaliza.
Gisele Coutinho – 7/5/2014
