São Paulo – Os funcionários de bancos públicos e privados da base do Sindicato – São Paulo, Osasco e região – elegeram por unanimidade as delegações que os representarão nos congressos estadual (14º Cecut) e nacional (12º Concut) da Central Única dos Trabalhadores. A eleição de chapa única ocorreu em assembleia na noite de terça 19 na Quadra dos Bancários.
A delegação para o 14º Cecut – de 25 a 28 de agosto com o tema Por um Projeto Popular para Mudar São Paulo – terá 85 integrantes. Já para o 12º Concut – de 13 a 16 de outubro sob o slogan Educação, Trabalho e Democracia. Direito não se reduz, se amplia – serão 56.
Também foi aprovada a participação dos bancários no Dia Nacional de Paralisação, em 29 de maio, contra o PL da Terceirização e qualquer retirada de direitos, pelo fim do fator previdenciário e em defesa da democracia. Reafirmou-se, ainda, apoio à greve dos professores da rede estadual.
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“O desafio da CUT para os próximos anos, além de assegurar mais avanços aos assalariados, deve ser o de barrar todo e qualquer tipo de ataque às conquistas históricas. Atualmente, o grande embate se dá no Congresso Nacional contra a aprovação do Projeto de Lei da Terceirização que rasga a Carteira de Trabalho e acaba com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva.
Eixos – Os trabalhadores referendaram o nome do bancário Vagner Freitas para ser candidato á reeleição na presidência da CUT nacional. Definiram, ainda, propostas e eixos que serão levados aos debates nos congressos: defesa do emprego digno, salário igual para trabalho de igual valor, democratização dos meios de comunicação, regulamentação do Sistema Financeiro Nacional e internacional, distribuição de renda e fim das desigualdades, e a realização de pesquisa para apurar o perfil do trabalhador com deficiência.
O presidente da CUT, Vagner Freiras, e da CUT-SP, Adi dos Santos, acompanharam a assembleia.
A CUT – A Central Única dos Trabalhadores é a maior do Brasil. Representa 34,39% dos trabalhadores sindicalizados (24 milhões de trabalhadores), segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com mais de três mil entidades filiadas.
Jair Rosa – 20/5/2015