São Paulo - O presidente da comissão especial da reforma política da Câmara dos Depoutados, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), adiou novamente a votação do relatório do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI).
A proposta em questão não tem apoio da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, da qual a CUT faz parte, pois tende a constitucionalizar o dinheiro das empresas nas campanhas, segundo o parecer apresentado em maio na Câmara pelo relator.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, acabar com esse tipo de financiamento é uma das condições para que uma proposta de reforma política surta efeitos. A central, entre mais de cem entidades de trabalhadores e movimentos sociais, apoia o projeto criado pela coalizão, que tem como pontos centrais o fim do financiamento empresarial de campanhas, a paridade de gênero nos cargos legislativos e o sistema eleitoral em lista pré-ordenada, que permite eleições proporcionais em dois turnos, valorizando propostas e partidos.
Na quarta-feira 20, o movimento realiza uma caminhada até a Câmara dos Deputados, para marcar repúdio ao parecer de Castro.
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Redação, com informações da Agência Câmara - 19/5/2015
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Proposta que tramita na Câmara não tem apoio da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, da qual a CUT faz parte
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