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Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do HSBC, que investiga contas não declaradas de brasileiros na Suíça, reúne-se na terça 24 para votação do relatório final de Ricardo Ferraço (PSDB-ES). A reunião terá início às 14h30.
No relatório apresentado na terça 17, Ferraço explicou que o Senado e a Secretaria de Tecnologia e Informação, conhecida como Prodasen, não dispõem de recursos materiais e humanos para exame criterioso dos arquivos criptografados encaminhados à comissão pela justiça francesa, o que dificultaria o pedido de indiciamento de suspeitos.
O senador informou que a CPI buscou auxílio da área de tecnologia de informação da Polícia Federal e que, após perícia, foi possível decifrar extenso volume de dados disponibilizados pelo governo francês.
Com a certeza de que há necessidade de aprofundamento das investigações acerca do episódio que ficou conhecido como Swiss Leaks, Ferraço disse que a CPI encaminhará cópia de todos os documentos obtidos aos órgãos oficiais de fiscalização e controle para contribuir com a instrução dos processos em curso.
Composta por 11 senadores titulares e sete suplentes, a CPI do HSBC foi instalada em 24 de março de 2015. Seu prazo de funcionamento foi prorrogado duas vezes. O encerramento está previsto para outubro de 2016. A comissão surgiu para apurar irregularidades relacionadas a contas bancárias de brasileiros na filial suíça do Banco HSBC, em Genebra. Uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos apontou que clientes de várias nacionalidades do banco teriam utilizado artifícios para manter em suas contas dinheiro não declarado, entre 2005 e 2007. O Brasil aparece como o nono país da lista, com US$ 7 bilhões nas contas no período sob investigação.
Agência Senado, com edição da Redação - 20/5/2016
No relatório apresentado na terça 17, Ferraço explicou que o Senado e a Secretaria de Tecnologia e Informação, conhecida como Prodasen, não dispõem de recursos materiais e humanos para exame criterioso dos arquivos criptografados encaminhados à comissão pela justiça francesa, o que dificultaria o pedido de indiciamento de suspeitos.
O senador informou que a CPI buscou auxílio da área de tecnologia de informação da Polícia Federal e que, após perícia, foi possível decifrar extenso volume de dados disponibilizados pelo governo francês.
Com a certeza de que há necessidade de aprofundamento das investigações acerca do episódio que ficou conhecido como Swiss Leaks, Ferraço disse que a CPI encaminhará cópia de todos os documentos obtidos aos órgãos oficiais de fiscalização e controle para contribuir com a instrução dos processos em curso.
Composta por 11 senadores titulares e sete suplentes, a CPI do HSBC foi instalada em 24 de março de 2015. Seu prazo de funcionamento foi prorrogado duas vezes. O encerramento está previsto para outubro de 2016. A comissão surgiu para apurar irregularidades relacionadas a contas bancárias de brasileiros na filial suíça do Banco HSBC, em Genebra. Uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos apontou que clientes de várias nacionalidades do banco teriam utilizado artifícios para manter em suas contas dinheiro não declarado, entre 2005 e 2007. O Brasil aparece como o nono país da lista, com US$ 7 bilhões nas contas no período sob investigação.
Agência Senado, com edição da Redação - 20/5/2016