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Chapéu
Ofício

Movimento sindical cobra explicações sobre boato de reestruturação na Caixa

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Arte com duas mulheres olhando ao celular com cara de assustadas, com a pergunta "boato" abaixo e parte da logo da Caixa como marca d´água por cima da imagem

O movimento sindical bancário, por meio da Contraf-CUT, enviou nesta quinta-feira 15, um ofício à Caixa pedindo que o banco explique o boato sobre uma possível reestruturação das funções de caixa e tesoureiro executivos (CAEX e TEX).

A informação que circula entre empregadas e empregados é a de que caixas e tesoureiros estão sendo convocados para uma "Ação consultiva-ReprogAME Sua Trajetória".

Segundo o que se diz, trata-se de um treinamento presencial para empregados (indicados por seus gestores), que sintam a necessidade de repensar sua trajetória profissional.

Para Luiza Hansen, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e representante da Federação dos Bancários de São Paulo (Fetec-CUT/SP) na Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa), a informação gerou insegurança e apreensão. “Ontem [dia 14] vários colegas nos procuraram preocupados e inseguros em relação a uma possível reestruturação que atingiria em especial os caixas e tesoureiros. Enviamos ofício à Caixa para que isso seja esclarecido”, informou.

“E também reforçamos nossa reivindicação para que qualquer mudança que mexa com a carreira e a vida dos empregados seja sempre previamente tratada com a CEE, que representa o Comando Nacional dos Bancários nas negociações com o banco”, completou.

“Torcemos para que sejam apenas boatos, pois temos negociações pendentes sobre as funções de caixas e tesoureiros desde a Campanha Nacional dos Bancários de 2024 e o banco vinha prorrogando a realização das reuniões de negociação. Agora, que temos uma previsão de que haja uma mesa de negociações até o final deste mês, surgiu esse ‘boato’”, observou o coordenador da CEE. “Mas, se são apenas boatos, eles passam bastante credibilidade, pois já circulam informações até sobre os novos nomes dos cargos, onde os caixas passariam a ser assistentes e os tesoureiros passariam a gerentes de operações”, completou.

Em seu ofício, a Contraf-CUT pede que o banco informe sobre a veracidade ou não das informações que circulam nas unidades; e sendo verdade, que o banco passe todas as informações para a representação dos empregados e agende para o quanto antes uma reunião para retomar as negociações.

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