Pular para o conteúdo principal

Bancários na Plenária Estatutária da CUT/SP

Linha fina
"Por um estado democrático com desenvolvimento econômico e social" foi o mote do encontro em que planos de lutas e estatuto foram debatidos
Imagem Destaque

São Paulo – Representantes dos trabalhadores bancários participaram de discussões sobre estratégias de mobilização na 14ª Plenária Estatutária da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT/SP), entre os dias 28 e 30 de maio, em Guarulhos.

Segundo a diretora executiva  do Sindicato Marta Soares que, junto com outros dirigentes esteve presente nos três dias de encontro, "a importância dessa plenária foi debater com as demais categorias temas relevantes aos trabalhadores e também ao conjunto da sociedade, para que tenhamos uma que seja mais justa e igualitária”, afirmou.

Além de encaminhar as resoluções aprovadas no 11º Congresso Nacional da CUT (Concut) e no 13º Congresso Estadual da CUT São Paulo (CECUT), o encontro debateu a atuação da classe trabalhadora na busca de ganhar hegemonia nas disputas de poder e de discursos dentro da sociedade. A defesa de um modelo de governo capaz de promover mais qualidade de vida e redução das desigualdades, estadual e nacionalmente, direcionou os debates.

Os três dias também trataram de interesses de diversas frentes na luta pelo aprofundamento do projeto democrático popular iniciado há 12 anos, como organizações da juventude, mulheres, LGTB, indígenas e trabalhadores com deficiência.

Já o legado da Copa foi abordado como tema relevante na luta por trabalho decente e aquecimento da economia, com geração de empregos e impactos sociais.

O compromisso de defender as bandeiras históricas da CUT nas batalhas contra a terceirização e a flexibilização foram firmadas, assim como o comprometimento de os sindicatos filiados à Central a fortalecerem e ampliarem o diálogo sobre o Plebiscito Popular, que ocorrerá em setembro.

A consulta, que fará a pergunta "Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?", pode significar uma mudança nas estruturas eleitorais – com o financiamento público das campanhas, maior representação de mulheres, negros e indígenas, trabalhadores com deficiência e participação do povo em espaços de poder.


Mariana Castro Alves, com informações da CUT – 2/6/2014

seja socio