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Comitê do plebiscito do sistema político em Prudente

Linha fina
Em Florianópolis, também teve mobilização para preparar consulta sobre Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político
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São Paulo – A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e movimentos sociais lançaram em 10 de junho o Comitê Regional do Plebiscito Popular de Presidente Prudente.

O comitê terá representantes da CUT - Subsede de Presidente Prudente e Região, MST, Conselho Municipal da Igualdade Racial, Levante Popular da Juventude, Ubes, PT, PCdoB, Sintaema, Sinergia CUT, Sindprudente, Sintrapp, Sifuspesp, Pastoral da Juventude, Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Unegro, Sindicato dos Jornalistas, Sindsaúde, ASTAE (ONG) , Federação Prudentina de Teatro e Artes e Adunesp.

A intenção é organizar o Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político com uma pergunta direta: você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político? Ele será realizado no período de 1º e 7 de setembro.

A consulta popular não tem caráter oficial, visto que apenas o Congresso Nacional pode convocar plebiscito. Apesar disso, desde o ano 2000, os movimentos sociais brasileiros começaram a organizar plebiscitos populares sobre temas diversos para permitir que os brasileiros expressem sua vontade política e pressionem os poderes públicos a seguir a vontade da maioria. Qualquer pessoa poderá participar.

Florianópolis – O Comitê Estadual do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva Soberana do Sistema Político de Santa Catarina organizou um ato em frente à Catedral Metropolitana de Florianópolis para divulgar o plebiscito de setembro.

Você não está satisfeito com a política do nosso país? Os políticos te representam? Essas foram algumas das perguntas levantadas pela mobilização.

Uma música ao fundo, executada por uma caixa de som, dizia “O povo quer estar no poder, o povo quer participar, por isso vamos construir o plebiscito popular”. As pessoas passavam e paravam, em seguida eram abordadas por um homem de rosto pintado e vestido de verde, que se apresentava como “Sr. Plebiscito” e outro de terno e gravata e uma mala cheia de dinheiro, chamado de “Sr. Deputado”.

O “Sr. Plebiscito” explicava para as pessoas porque é necessária uma Reforma Política. Comentava a falta de representação dos trabalhadores nos espaços de decisão, a necessidade de fazer uma consulta ao povo para saber se todos querem a mudança do sistema político brasileiro e aproveitava o espaço para convidar a todos para participar do Plebiscito Popular, que vai acontecer na primeira semana de setembro.

Então o “Sr. Deputado” chegava de mansinho, com um sorriso no rosto, pedindo para as pessoas não mudarem as regras do jogo, que para ele estava bom, que não precisava de mais dinheiro para saúde e educação, que ele ganhava muito dinheiro das empresas e esse negócio de o povo participar não iria dar muito certo.

Os manifestantes alertaram a população de que atualmente mais de 70% dos deputados são fazendeiros e empresários, sendo que a grande maioria da população é composta de trabalhadores e camponeses. Apenas 9% da bancada é composta de mulheres e apenas 8,5% de negros. Os jovens são apenas 3% e no eleitorado brasileiro representam 40%.


Redação, com informações da CUT - 16/6/2014

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