Pular para o conteúdo principal

Financiários iniciam debates para campanha

Linha fina
Sindicato realiza assembleia dia 16 de junho; modelo de PLR e terceirização são alguns dos temas prioritários para negociação
Imagem Destaque
São Paulo - Dirigentes sindicais representativos dos financiários aprovaram em reunião realizada no dia 2 de junho, na Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), a pauta de reivindicações a ser deliberada e aprovada pela categoria em assembleias dos sindicatos. Aqui, será na terça 16.

“Para a campanha deste ano, nosso principal ponto na mesa da Fenacrefi (federação das financeiras) será discutir um novo modelo de PLR e aumentar consideravelmente a PLR adicional, estabelecendo o valor fixo de R$ 6.337,02. Olhando os balanços da grande maioria das financeiras, acredito que exista bastante espaço para essa negociação”, destaca o dirigente sindical Jair Alves.

A questão da terceirização e a internalização na categoria dos trabalhadores hoje contratados como promotores, também deve ganhar destaque na campanha deste ano. “Hoje temos aproximadamente 10 mil financiários no Brasil. Um número irrisório se comparado ao de empregados do setor de crédito. Todo ano debatemos a importância de acabar com a terceirização e internalizar esses trabalhadores, hoje contratados como promotores, para a nossa categoria”, explica.  “Na campanha do ano passado, as financeiras afirmaram que esperariam uma definição sobre o PL da Terceirização. Ou seja, eles estão apostando na aprovação desse projeto de lei para escancarar tudo”, completa.

Além das questões citadas acima, outros sete temas foram relacionados como prioritários para a negociação: abrangência e extensão do acordo para todo país; unificação da data-base com a categoria bancária; reajuste salarial de 14,2% (reposição da inflação acumulada mais aumento real); metas abusivas; universalização do atendimento por postos de atendimento, e não mais correspondentes bancários, com as atividades sendo realizadas por financiários; combate ao assédio moral e violência organizacional; e manutenção da Comissão Paritária de Controle das Condições de Saúde.

Para o dirigente sindical, é fundamental a participação de todos os financiários na campanha salarial. “É importante que o trabalhador das financeiras participe mais do seu sindicato, inclusive que cobre mais. Traga informações, discuta, chame o amigo para vir às assembleias onde serão discutidos os interesses da categoria. Precisamos desta união e participação para construirmos juntos uma boa campanha em 2015”, enfatiza Jair Alves.


Felipe Rousselet - 9/6/2015
(Atualizado às 17h28 de 11/6/2015)
seja socio