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Após insistência, inquérito contra Aécio continua

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Gilmar Mendes teve de aceitar argumentos da Procuradoria-Geral da República de que há fatos novos para justificar prosseguimento de investigações sobre Furnas
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Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou na quinta 2 a retomada do inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dia após parecer no qual a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se a favor do prosseguimento das investigações que apuram supostos crimes cometidos pelo senador em Furnas, empresa subsidiária da Eletrobrás.

Em maio, Gilmar Mendes, relator da investigação, havia suspendido as diligências e devolveu o processo para o procurador-geral Rodrigo Janot Janot. Na ocasião, ao decidir a questão, o ministro entendeu que não havia fatos para uma nova investigação. Um primeiro pedido foi arquivado pelo procurador em março do ano passado.

Na manifestação, protocolada na quarta 1º, além de indicar que há novas provas, Janot diz que o ministro não pode se recusar a dar prosseguimento ao inquérito sem a anuência da procuradoria. Entre as provas estão os depoimentos do ex-senador Delcídio do Amaral, nos quais Aécio foi citado como recebedor de “pagamentos ilícitos”, feitos, segundo ele, pelo ex-diretor de Furnas Dimas Toledo.

Em nota, Aécio Neves disse que compreende o papel do Ministério Público em dar prosseguimento às investigações, mas que tem a convicção de que sua inocência será provada.


Agência Brasil, com edição da Redação - 3/6/2016

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