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Nenhum direito a menos para os trabalhadores

Linha fina
Bancários cruzam os braços na sexta-feira 10 contra ameaças como aposentadoria só aos 65 anos, terceirização ilimitada, flexibilização da CLT, privatização da Caixa e do BB. Em São Paulo, a partir das 17h, tem ato na Paulista pelo Dia Nacional de Mobilização
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São Paulo - Durante três dias (2, 3 e 6 de junho) o Sindicato percorreu centenas de locais de trabalho fazendo assembleias nas quais os bancários definiram, por meio de votos em urna, posição sobre paralisar as atividades no dia nacional de mobilização, na sexta-feira 10. Dos 14.941 trabalhadores que participaram da votação, a esmagadora maioria, 12.095 ou 81% dos votantes, disseram sim para o ato que em todo o Brasil manifesta a luta contra a retirada de direitos.

> Bancários param em defesa dos direitos   

“O projeto que está sendo colocado prevê uma série de retirada de direitos, o que para os trabalhadores é inadmissível. Por isso vamos cruzar os braços: não aceitamos nenhum direito a menos”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

Entre as ameaças já anunciadas estão as mudanças nas regras da Previdência, com aposentadoria somente a partir dos 65 anos para homens e mulheres. A autorização para a prática da terceirização ilimitada é outra preocupação da categoria, já que os bancários convivem de perto com a dura realidade dos milhares de terceirizados que prestam serviços aos bancos, com salários muito menores, direitos rebaixados, jornadas mais extensas, péssimas condições de trabalho.

Por trás disso tudo, está ainda a proposta de flexibilização da CLT.

“Os patrimônios públicos nacionais estão também em risco: Petrobras, BB e Caixa estão na mira das privatizações previstas. Até uma medida provisória já foi editada nesse sentido (MP 727), concursos foram suspensos, contratações barradas. Os bancários estão preocupados com seus empregos e têm razão de sobra para estar na luta nesse dia nacional de mobilização”, completa a presidenta do Sindicato.

Ato – Sexta-feira, a partir das 17h, trabalhadores de todas as categorias se concentram no vão livre do Masp (Avenida Paulista, 1.578) para um grande ato em defesa dos seus direitos. Participe!


Redação - 8/6/2016
(Atualizado às 12h21 de 9/6/2016)

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