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RdB: 10 anos de informação que transforma

Linha fina
Revista mantida pelas maiores entidades sindicais do país faz comunicação em prol da qualidade de vida do trabalhador e de sua família, levando jornalismo de qualidade com uma visão de mundo não encontrada na imprensa comercial
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São Paulo - A Revista do Brasil completou 10 anos de circulação no dia 12 de junho. Com pré-lançamento em maio de 2006 e lançamento oficial no mês seguinte, a publicação carrega um significado maior do que o título em si, e até mesmo que seu conteúdo – classificado por seus fazedores, no editorial do número 1, informação que transforma.

Ela representa o entendimento por parte de algumas das maiores entidades sindicais do país de que é preciso e possível intervir na qualidade de vida do trabalhador e de sua família – nesse caso, levando a eles jornalismo de qualidade com uma visão de mundo não encontrada na imprensa comercial.

Hoje, esse empreendimento envolve também a RBA, a Rádio Brasil Atual e a TV dos Trabalhadores, a TVT. Porque, para a construção do mundo democrático, civilizado e humano, que todos almejamos, a batalha da comunicação é imprescindível.

Na edição de junho (capa ao lado), a revista reúne em três reportagens e nos artigos de Mauro Santayana, Lalo Leal e Emir Sader um balanço da situação de desmonte a que o país ficou exposto desde a posse do "governo" interino de Michel Temer. Em poucas semanas, pretensões perigosas para a economia, com o retorno da visão que prevalecia nos anos 1990; para o mundo do trabalho, com evidente desejo de redução de direitos; e para a área social, com perdas anunciadas nas políticas públicas de saúde, educação cultura e de combate à pobreza. Nada que ele pudesse fazer se submetesse às urnas essas ideias, que, aliás, sofreram sucessivas derrotas nas últimas quatro eleições presidenciais.

A revista traz também entrevista a filósofa Marcia Tiburi sobre a cultura do estupro. Marcia explica que não basta agravar a pena de estupradores. A violência contra as mulheres tem origem na tolerância ao poder dos homens em exercê-la, e é preciso reverter a conduta machista da sociedade por meio da educação e nos meios de comunicação. E ainda a experiência da Rádio Yandê, de difundir por meio da internet a cultura indígena, e as lições da professora de História Ane Sarinara, que descobriu como conquistar corações e mentes de seus aluno por meio do funk.

Em casa - Sindicalizados podem receber a Revista do Brasil em casa e gratuitamente (clique aqui). O conteúdo da RdB também pode ser lido aqui.


Redação - 13/6/2016
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