A diretoria da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) aprovou no início de junho novo aumento na coparticipação sobre consultas e exames. Em janeiro, a coparticipação já havia sofrido reajuste de 30% para 40% nas consultas médicas e sessões de psicoterapia e de 10% para 20% nos serviços complementares.
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O movimento sindical enviou ofício ao Conselho Deliberativo da Cassi reforçando posição contra a decisão da diretoria e cobrando dos conselheiros, tanto os eleitos quanto os indicados, para que votem contra o aumento que prejudica os associados.
“A cobertura do déficit registrado nos últimos períodos e a sustentabilidade da Cassi não podem ser feitas por meio de coparticipação, penalizando exclusivamente os associados, isentando o banco de qualquer responsabilidade. A solução deve ser negociada”, afirma João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato.
“O Sindicato dos Bancários defende isenção para todos os participantes do Programa Estratégia Saúde da Família, como forma de incentivo à integração nos programas de prevenção que a Cassi desenvolve. Estudos provam que a saúde preventiva resulta na redução das doenças e consequentemente em menos custos”, afirma Fukunaga.
Reabertura de negociações
A proposta de alteração no custeio e governança da Cassi não foi aprovada pelos associados. No dia seguinte ao resultado, o movimento sindical enviou ao Banco do Brasil solicitando reabertura das negociações da Mesa da Cassi. Quase dois meses após o envio do ofício, o BB ainda não respondeu à solicitação.