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Empossada nova diretoria do Sindicato dos Bancários

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Os diretores eleitos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região tomaram posse na sexta-feira, 22 de julho. São 88 bancários que estarão à frente do Sindicato na gestão 2005/2008 – 30% deles ocupando pela primeira vez um cargo na diretoria. Durante a posse oficial, o presidente eleito, Luiz Cláudio Marcolino, ressaltou a importância da constante luta e o compromisso com os trabalhadores. “Estamos reunindo experiência e renovação na direção do Sindicato. Vamos fazer uma bela gestão e trabalhar cada vez mais pela categoria. Essa responsabilidade é de toda a diretoria.”

O presidente do Sindicato é bancário do Itaú desde 1989. Economista, esteve à frente da secretaria-geral da entidade de 2000 a 2004, quando assumiu a presidência substituindo João Vaccari Neto, secretário de Relações Internacionais da CUT.

A eleição do Sindicato aconteceu entre os dias 20 e 24 de junho e a Chapa 1 foi eleita com 64,76% dos votos.

Desafios – Boa parte da nova diretoria do Sindicato já participa, neste fim de semana, juntamente com bancários de base, da 7ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, que ocorre no Amcham Bussiness Center, em São Paulo. São 550 delegados bancários de todo o país – 90 da base do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região – que definirão a pauta de reivindicações a ser entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em agosto.

Reunidos na 7ª Conferência Estadual, no último dia 9, delegados bancários de 15 sindicatos do estado de São Paulo estabeleceram pontos prioritários a serem defendidos na conferência nacional: índice de reajuste salarial de 11,77% (projeção de inflação de 5,69% pelo ICV/Dieese mais aumento real de 5,75%); garantia de emprego; mesa única de negociação para bancos públicos e privados; ampliação do horário de atendimento com dois turnos e jornada de 5 horas; organização por local de trabalho; 14º salário; auxílio-educação; valorização dos benefícios; valorização do piso salarial; aumento da PLR. A conferência debateu, ainda, temas como segurança, igualdade de oportunidades, saúde, terceirização e jornada.
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