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Dois mil terceirizados bancários realizam paralisações

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Desde de as 7h desta terça-feira, dia 10 de julho, cerca de dois mil trabalhadores das empresas terceirizadas Fidelitty e Service Bank estão com as atividades paralisadas. Eles reivindicam reajuste salarial, redução da jornada, tíquete-alimentação e melhores condições de trabalho.

Na Service Bank, empresa com 250 funcionários que presta serviços ao Unibanco, o salário por uma jornada diária de oito horas e quarenta e oito minutos é de R$ 478 e o tíquete-refeição é de R$ 4,50.

“As pessoas não agüentam mais tanta exploração e exigem que a empresa atenda às reivindicações de melhorar os salários, o valor do tíquete e por um basta ao assédio moral, que é rotineiro”, afirma Juvandia Moreira, secretária geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Na Fidelitty, que reúne mais de 1.800 trabalhadores, os serviços são prestados para diversas instituições financeiras. A indignação dos funcionários tem aumentado devido a empresa não resolver as diversas pendências que vêm se arrastando desde o ano passado. Na Fidelitty a jornada de trabalho é de oito horas e quarenta e oito minutos, salário de R$ 578 e tíquete-refeição de R$ 5,00.

Às 13h, os funcionários das duas terceirizadas realizam assembléia para avaliar o movimento e decidir os próximos passos da mobilização.

Muitas tentativas de se chegar a um acordo por meio de negociação com as empresas terminaram em negativas das terceirizados aos trabalhadores. A Service Bank se recusou a receber o Sindicato. A Fidelitty demorou quase dois meses para responder às reivindicações apresentadas no dia 11 de maio, durante encontro entre representantes dos trabalhadores e da empresa. A Fidelitty disse não aos trabalhadores sobre aumento salarial, redução de jornada, correção do valor do tíquete refeição e disse não reconhecer os problemas colocados em relação às condições de trabalho.

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