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Bancários definem reivindicações a ser entregue à Fenaban

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Bancários querem Reajuste de 10%. Pauta de reivindicações será entre à Fenaban e PLR de três salários mais R$ 3.850 estão entre as reivindicações
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Representantes de bancários de todo o país definiram em conferência nacional da categoria, encerrada neste domingo, 19 de julho, proposta de reivindicações a ser entregue a Federação dos Bancos (Fenaban), nos próximos dias. A data-base da categoria é 1º de setembro. 
 
Reajuste de 10% (inflação mais 5% de aumento real) nos salários e demais verbas, como vale-refeição e vale-alimentação, além de uma PLR de três salários mais R$ 3.850 estão entre as reivindicações econômicas. Os bancários também definiram reivindicações sobre saúde, segurança e previdência complementar. (veja mais em www.spbancarios.com.br)
 
“As reivindicações baseadas em consultas e pesquisas com bancários em várias regiões do país e referendadas na conferência serão defendidas na mesa de negociação com a Fenaban, porque representarem as justas expectativas dos trabalhadores responsáveis pelos resultados de um dos setores mais lucrativos do país”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. “A mesa de negociações e a mobilização dos trabalhadores são instrumentos fundamentais para defender e ampliar direitos na convenção coletiva dos bancários, uma das poucas categorias que contam um acordo com validade nacional”, destacou.

A conferência também deliberou sobre a necessidade de defender ações pela redução dos juros, do spread bancário e pela ampliação do crédito como forma de propiciar um sistema financeiro voltado para o desenvolvimento econômico do país.
 
Índice – 10% de reajuste salarial (inflação mais 5% e demais verbas)

PLR – três salários mais R$ 3.850

Remuneração variável – Impor regras e limites, para favorecer a remuneração total

Auxílio-educação – Ampliação direito em todos os bancos

Licença maternidade – Extensão da licença-maternidade de seis meses para todos os trabalhadores

Emprego – Novas contratações, fim das terceirizações, garantia de emprego inclusive durante os processos de fusão, luta pela ratificação da Convenção 158 da OIT que proíbe dispensas imotivadas, acabar com as demissões por justa causa em função de endividamento, respeito à jornada de trabalho.

PCS – A reivindicação prevê 1% de reajuste a cada ano de trabalho. A cada cinco anos, esse reajuste será de 2%. O banco é obrigado a promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos. A proposta de PCS determina, ainda, que os bancos são obrigados a treinar o trabalhador para a nova função por no mínimo 60 dias. E quando houver uma nova vaga, o banco é obrigado a fazer um processo de seleção interna para preenchê-la. Para cada cargo e função, o banco deve apresentar a grade curricular necessária e oferecer o curso aos trabalhadores dentro do expediente. Em caso de descomissionamento do bancário, a comissão será incorporada ao salário integralmente.

Pisos:
Escriturário - R$ 2.047, valor do salário mínimo do Dieese
Portaria - R$ 1.432,90
Caixa - R$ 2.763,45
Primeiro comissionado - R$ 3.477,88
Primeiro gerente - R$ 4.605,73

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