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Cerca de 12 mil bancários dos prédios administrativos localizados na Praça do Patriarca e nas proximidades da estação Conceição do Metrô participaram das atividades. O banco que conclui processo de fusão foi escolhido como foco dos protestos pela categoria, depois que a direção do Itaú apesar de ter se comprometido com os Sindicatos em recolocar e treinar trabalhadores seguiu caminho contrário promovendo demissões.
“Fortalecemos o ato dos trabalhadores da CUT em prol da pauta comum de reivindicações e demos um recado ao Itaú para que respeite o processo de negociação e cesse com as demissões”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e Região. “Não vamos aceitar que o lucro bilionário do Itaú cresça ainda mais às custas dos empregos dos trabalhadores”, ressaltou ao destacar que o Sindicato volta a se reunir, nesta quinta 7, com o banco para cobrar o cumprimento do acordo e o fim das demissões.
Após os protestos os bancários se juntaram as demais categorias e participaram da marcha entre as praças da Sé e do Patriarca. O Dia Nacional de Mobilização é promovido pela CUT em conjunto com o Movimento Social e Popular, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Marcha Mundial das Mulheres (MMM) e Central de Movimentos Populares (CMP).
Reforma Política – Entre as reivindicações do protesto da classe trabalhadora, Juvandia Moreira destacou a necessidade de se fazer uma reforma política que torne os espaços representativos, inclusive parlamentos, reflexo da sociedade. Ela lembrou que a participação das mulheres no Congresso Nacional é de cerda de 20% e defendeu voto em lista intercalado entre homens e mulheres.
Além da reforma política, estão entre bandeiras defendidas:
· aumento real de salários;
· fim do imposto sindical;
· combate à precarização e à terceirização do trabalho;
· fim do fator previdenciário;
· redução da jornada de trabalho para 40 horas – sem a redução de salários;
· ampliação da reforma agrária e políticas agrícolas;
· aprovação do Plano Nacional de Educação com previsão de 10% do PIB;
. reforma tributária