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Caixa quer punir quem protestou dia 11

Linha fina
Sindicato contesta orientação do banco de descontar o dia dos bancários que aderiram a protesto nacional contra terceirização fraudulenta
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São Paulo – Comunicado interno repassado pela direção da Caixa Federal aos gestores em todo o país determina que seja anotada com a letra D (Desconto) a ausência de todos os empregados que aderiram ao Dia Nacional de Luta convocado pela CUT e demais centrais sindicais em defesa da pauta da classe trabalhadora. O protesto ocorreu em 11 de julho em todo o país e, na capital, envolveu cerca de 2,5 mil funcionários de agências bancárias localizadas na região da Avenida Paulista.

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De acordo com o dirigente sindical Dionísio Reis, esse tipo de anotação se configura em retaliação aos empregados que lutaram em defesa de seus direitos. “As paralisações do dia 11 foram decididas em assembleia. Assim, essa ausência tem de estar assinalada como ‘falta greve’ e não descontar o dia do trabalhador”, afirma, acrescentado que a Caixa também quer que sejam assinalados os motivos que provocaram atraso de bancários nesse dia.

Dionísio Reis, que integra a Comissão Executiva dos Empregados (CEE), destaca que a postura da Caixa se configura como prática antissindical. “Vamos cobrar que a direção do banco reveja essa medida e respeite o direito de os bancários se manifestarem por condições mais dignas para todos os trabalhadores.”


Jair Rosa - 29/7/2013

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