São Paulo – Em resposta às reivindicações populares por renovação política apresentadas nas manifestações realizadas por todo o Brasil no mês de junho, o governo federal propôs a realização de um plebiscito para saber como o povo quer que seja feita a reforma política no país. A tentativa era de alcançar resultados que fizessem efeito já nas próximas eleições, em 2014, ideia defendida pelo Sindicato.
A proposta, no entanto, foi freada por lideranças partidárias na Câmara dos Deputados, que ao invés do plebiscito querem a criação de um grupo de trabalho para debater o tema. Para a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, o governo deve continuar em defesa da realização do plebiscito. “O povo quer ser ouvido e tem de ser ouvido. Esta é a oportunidade de o país fazer com que a população exerça diretamente a democracia participativa, a consulta direta aos brasileiros”, reforça a dirigente.
Segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o governo não desistiu da ideia de fazer a consulta popular. “Não consigo imaginar um combate adequado à corrupção sem uma reforma política. O povo pediu, quer uma mudança política de profundidade”, afirmou o ministro na terça-feira 9.
Carvalho disse que o debate sobre a participação popular na reforma política tem de ser mantido, mesmo que sejam necessárias outras alternativas. “Não vamos abandonar de maneira nenhuma a ideia da consulta, a ideia da participação, a ideia da reforma política, são eixos que se estruturam numa perspectiva de mudar de fato aquilo que o povo quer que se mude, que é nossa cultura política no país.”
Os bancários podem manifestar sua opinião sobre o plebiscito para a reforma política clicando aqui (escolha o setor "site").
Redação, com informações da Agência Brasil – 10/7/2013
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Apesar da resistência de partidos que não querem ouvir a voz do povo, entidade continua apoiando proposta do governo de que população precisa ser ouvida diretamente para realização de mudanças no sistema eleitoral do país
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