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São Paulo – A Central Única dos Trabalhadores (CUT) apresentou na quarta-feira 30, durante sua 14ª Plenária Nacional, as parcerias realizadas com a Rede Brasil Atual (RBA) e a TV dos Trabalhadores (TVT) para fortalecer uma comunicação plural e democrática, que tem interesse social antes do comercial. A central também divulgou aos mais de 600 delegados e delegadas do encontro, um novo programa de televisão – realizado em parceria com a TVT – chamado Repercute, além do novo layout do Jornal da CUT e o novo site.
Para a secretária nacional de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, a luta por mudanças na comunicação precisa ser dividida em duas frentes: a democratização do acesso e do direito à produção de informação e a construção efetiva de uma rede articulada com movimentos sociais, para que a pluralidade de vozes da sociedade seja finalmente ouvida. “A parceria com a RBA e a TVT mostra a necessidade da compreensão de que devemos atuar juntos. Isso é fundamental na luta pela Comunicação que queremos: ampla, democrática, plural e focada no interesse social”, afirmou.
Lei da Mídia Democrática – Rosane também salientou a importância da Campanha “Para expressar a Liberdade”, que deu origem ao Projeto de Lei de Mídia Democrática, uma iniciativa popular para instituir um Marco Regulatório das Comunicações. Para colaborar no recolhimento de assinaturas e conhecer o projeto, acesse o site da campanha.
Coordenador da Rede Brasil Atual, Paulo Salvador lembrou que “não é possível ter a comunicação como uma área secundária. Ela é central para a democracia, e a CUT percebeu isso.” Para o jornalista, a tarefa dos meios alternativos de comunicação se divide em três partes: denunciar as mentiras e manipulações da mídia tradicional; regulamentar os artigos 220 e 221 da Constituição Federal, que dizem respeito à liberdade de expressão e a critérios que as emissoras de rádio e TV devem obedecer como concessões públicas; e executar as ações planejadas. “O estímulo a uma rede de comunicação dos trabalhadores é uma ação concreta de combate à hegemonia da mídia.”
Citando o exemplo do programa “De Braços Abertos”, instituído pela prefeitura de São Paulo para lidar com usuários de crack, Paulo diferenciou a abordagem das mídias alternativas em relação à mídia tradicional. “A mídia tradicional buscava os lados negativos da notícia. Tivemos situações em que jornalistas entraram na casa das pessoas furtando cartilhas e materiais para ter informações. Nossos jornalistas, por outro lado, os tratavam como iguais. E as próprias pessoas cediam material. É importante tratar as pessoas com respeito, não criminalizando. E precisamos fazer jornalismo, produzir conteúdo, não apenas comentários”, disse.
Grande mídia – O coordenador da TVT, Valter Sanches, destacou o papel de embate atribuído às mídias alternativas. “Tradicionalmente, a grande mídia domina perto de 90% do espectro de comunicação. Nós lutamos por 25 anos e, agora, a TVT é a primeira e a única TV cedida a um sindicato”.
Ele disse ainda que a liberdade de comunicação é um assunto que pode ser abordado por várias vertentes, mas é preciso analisar o discurso subentendido de cada uma delas. “A grande imprensa diz que luta pela liberdade de imprensa mas é, na verdade, liberdade de empresa, com retorno comercial. E as formas que usam para atrair público são muitas vezes ações machistas, racistas e preconceituosas. É por isso que devemos lutar para democratizar”, afirmou.
O jornalista também apontou a necessidade de combater redes de televisão que acumulam espectros de transmissão e revendem. “Eles deveriam devolver ao Estado e mandar para consulta pública. Precisamos desenvolver tudo o que pudermos para que consigamos mostrar a pluralidade da sociedade e dos movimentos sociais”, destacou.
A programação da TVT pode ser assistida pelo www.tvt.org.br.
Para a secretária nacional de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, a luta por mudanças na comunicação precisa ser dividida em duas frentes: a democratização do acesso e do direito à produção de informação e a construção efetiva de uma rede articulada com movimentos sociais, para que a pluralidade de vozes da sociedade seja finalmente ouvida. “A parceria com a RBA e a TVT mostra a necessidade da compreensão de que devemos atuar juntos. Isso é fundamental na luta pela Comunicação que queremos: ampla, democrática, plural e focada no interesse social”, afirmou.
Lei da Mídia Democrática – Rosane também salientou a importância da Campanha “Para expressar a Liberdade”, que deu origem ao Projeto de Lei de Mídia Democrática, uma iniciativa popular para instituir um Marco Regulatório das Comunicações. Para colaborar no recolhimento de assinaturas e conhecer o projeto, acesse o site da campanha.
Coordenador da Rede Brasil Atual, Paulo Salvador lembrou que “não é possível ter a comunicação como uma área secundária. Ela é central para a democracia, e a CUT percebeu isso.” Para o jornalista, a tarefa dos meios alternativos de comunicação se divide em três partes: denunciar as mentiras e manipulações da mídia tradicional; regulamentar os artigos 220 e 221 da Constituição Federal, que dizem respeito à liberdade de expressão e a critérios que as emissoras de rádio e TV devem obedecer como concessões públicas; e executar as ações planejadas. “O estímulo a uma rede de comunicação dos trabalhadores é uma ação concreta de combate à hegemonia da mídia.”
Citando o exemplo do programa “De Braços Abertos”, instituído pela prefeitura de São Paulo para lidar com usuários de crack, Paulo diferenciou a abordagem das mídias alternativas em relação à mídia tradicional. “A mídia tradicional buscava os lados negativos da notícia. Tivemos situações em que jornalistas entraram na casa das pessoas furtando cartilhas e materiais para ter informações. Nossos jornalistas, por outro lado, os tratavam como iguais. E as próprias pessoas cediam material. É importante tratar as pessoas com respeito, não criminalizando. E precisamos fazer jornalismo, produzir conteúdo, não apenas comentários”, disse.
Grande mídia – O coordenador da TVT, Valter Sanches, destacou o papel de embate atribuído às mídias alternativas. “Tradicionalmente, a grande mídia domina perto de 90% do espectro de comunicação. Nós lutamos por 25 anos e, agora, a TVT é a primeira e a única TV cedida a um sindicato”.
Ele disse ainda que a liberdade de comunicação é um assunto que pode ser abordado por várias vertentes, mas é preciso analisar o discurso subentendido de cada uma delas. “A grande imprensa diz que luta pela liberdade de imprensa mas é, na verdade, liberdade de empresa, com retorno comercial. E as formas que usam para atrair público são muitas vezes ações machistas, racistas e preconceituosas. É por isso que devemos lutar para democratizar”, afirmou.
O jornalista também apontou a necessidade de combater redes de televisão que acumulam espectros de transmissão e revendem. “Eles deveriam devolver ao Estado e mandar para consulta pública. Precisamos desenvolver tudo o que pudermos para que consigamos mostrar a pluralidade da sociedade e dos movimentos sociais”, destacou.
A programação da TVT pode ser assistida pelo www.tvt.org.br.
O Sindicato, junto com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, também firmou parceria com a TVT.
> Sindicato agora é parceiro na gestão da TVT
Reformulação – A Comunicação da CUT foi reformulada. O tradicional Jornal da CUT está com um layout novo, com matérias analíticas que tratam não apenas da rotina da central, mas de temas de interesse da classe trabalhadora. Já o novo site apostará na conexão com as redes sociais e integração de texto, áudio e vídeo.
Dados sobre a Rádio CUT também foram divulgados. A central tem 72 retransmissoras pelo país, que reproduzem o Jornal da CUT, produzido em parceira com a TVT. Das retransmissoras, 17 são rádios comerciais, 53 comunitárias e duas educativas, atingindo cerca de 20 milhões de pessoas em todo o país.
TV em rede nacional – Durante a Plenária, a secretária de Comunicação, Rosane Bertotti, apresentou um teaser do novo programa de televisão, o Repercute, produzido em parceria com a Rede Brasil Atual e a TVT. O Programa será semanal, em formato de revista e com duração de 30 minutos. “Usaremos, claro, as propostas com as quais nossas Confederações trabalham, mas usaremos, antes de tudo, nossa concepção de mundo. No início, o programa irá ao ar pela TVT, mas estamos construindo parcerias com TVs comunitárias e veremos modos de colocar o programa no mercado”, sinalizou a dirigente.
CUT, com edição da Redação – 31/7/2014
> Sindicato agora é parceiro na gestão da TVT
Reformulação – A Comunicação da CUT foi reformulada. O tradicional Jornal da CUT está com um layout novo, com matérias analíticas que tratam não apenas da rotina da central, mas de temas de interesse da classe trabalhadora. Já o novo site apostará na conexão com as redes sociais e integração de texto, áudio e vídeo.
Dados sobre a Rádio CUT também foram divulgados. A central tem 72 retransmissoras pelo país, que reproduzem o Jornal da CUT, produzido em parceira com a TVT. Das retransmissoras, 17 são rádios comerciais, 53 comunitárias e duas educativas, atingindo cerca de 20 milhões de pessoas em todo o país.
TV em rede nacional – Durante a Plenária, a secretária de Comunicação, Rosane Bertotti, apresentou um teaser do novo programa de televisão, o Repercute, produzido em parceria com a Rede Brasil Atual e a TVT. O Programa será semanal, em formato de revista e com duração de 30 minutos. “Usaremos, claro, as propostas com as quais nossas Confederações trabalham, mas usaremos, antes de tudo, nossa concepção de mundo. No início, o programa irá ao ar pela TVT, mas estamos construindo parcerias com TVs comunitárias e veremos modos de colocar o programa no mercado”, sinalizou a dirigente.
CUT, com edição da Redação – 31/7/2014