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Agência do Santander é paralisada por insegurança

Linha fina
Unidade permanecerá fechada até que sejam recolocados vigilantes e dispositivos de segurança; local é alvo constante de assaltantes
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São Paulo - Trabalhar com medo e insegurança se tornou o cotidiano dos bancários de uma das agências do Santander. Na manhã da quarta-feira 29 o Sindicato paralisou o local por tempo indeterminado após o banco demitir seus três vigilantes e retirar as portas de segurança.

Em dois anos já foram quatro assaltos. “O banco descumpre o plano de segurança expondo os funcionários e clientes ao risco de assalto”, apontou Wanessa de Queiroz, diretora do Sindicato. “Reivindicamos que o Santander recontrate imediatamente vigilantes. O banco está desrespeitando as normas da Polícia Federal, o que pode render multas”.

A agência permanecerá fechada até que o banco restabeleça a segurança. 

No plano de segurança estabelecido pela Polícia Federal consta que os bancos devem apresentar pelo menos três dispositivos de segurança, sendo dois específicos, que são a presença de vigilantes armados e alarme eficiente, e mais um, como equipamentos eletrônicos, portas giratórias, detectores de metal, entre outros.

O local também não possui caixas físicos fazendo com que os clientes tenham que buscar atendimento nas agências vizinhas. “O banco é uma concessão pública e tem a obrigação de atender a todos indistintamente, achamos absurdo esse modelo de agência que descrimina os usuários transferindo a responsabilidade para os supermercados e casas lotéricas”, ressaltou.

Para o dirigente Maurício Danno a situação não condiz com um banco que lucrou R$ 1,6 bilhão só no primeiro trimestre de 2015. “O Santander negligencia o investimento em segurança precarizando o atendimento e expondo funcionários e clientes, não entendemos esse tipo de economia”, destacou.


Luana Arrais – 29/7/2015
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