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Começa a 48ª Cúpula do Mercosul

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Negociação do acordo de livre comércio com a União Europeia, incorporação da Bolívia como país-membro e a renovação do Focem estão na pauta
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Brasília - A negociação do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, a incorporação da Bolívia como sexto país-membro e a renovação do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) serão alguns dos pontos centrais da 48ª Cúpula do bloco regional integrado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que começa na quinta 16, em Brasília.

A cúpula tem início com a reunião do Conselho do Mercado Comum, que contará com a presença dos chanceleres dos Estados-Partes e Associados e continua na sexta 17, com a participação dos Chefes de Estado. A presidenta Dilma Rousseff vai receber os presidentes do Uruguai, Tabaré Vázquez, do Paraguai, Horacio Cartes, da Venezuela, Nicolás Maduro, além da presidenta argentina Cristina Kirchner. O presidente da Bolívia, Evo Morales, e da Guiana, David Granger, também são esperados, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

A negociação do bloco referente a um acordo comercial com a União Europeia será um dos assuntos de destaque da reunião, conforme adiantou o subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores, Antonio Simões, em entrevista na segunda-feira 13. Os dois lados montam uma lista de quais produtos poderão ter tarifa zerada e a apresentação das ofertas deverá ocorrer no último trimestre deste ano.

A apresentação tem que ser simultânea e chegou a ser negociada em 2013 e 2104, mas não prosperou.

Bolívia e Focem - Segundo o embaixador, a cúpula também deverá trazer avanços em relação ao processo de adesão da Bolívia ao bloco, tema que vem sendo debatido desde 2011.

A renovação do Focem, voltado para o financiamento de obras de infraestrutura entre os países da região, cujo prazo expira em dezembro, ocupará também a agenda regional.

O alto representante-geral do Mercosul, Doutor Rosinha, disse que a renovação do Focem é importante para o bloco. “Acredito e gostaria muito que fosse dito agora [durante a cúpula] pela presidenta Dilma que ele [fundo] será renovado”.


Ana Cristina Campos, da Agência Brasil - 16/7/2015
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