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Financeiras dizem não à antecipação do INPC

Linha fina
Na primeira rodada de negociação da campanha 2015, Fenacrefi fala em “crise financeira” para negar recomposição salarial; Sindicato avalia que taxas de juros de 141% a.a. é que minam economia nacional
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São Paulo – Dando prosseguimento à campanha salarial 2015, os financiários participaram na quarta-feira 1º da primeira rodada de negociações com as financeiras.  No encontro, os representantes dos trabalhadores cobraram, assim como no ato da entrega da pauta de reivindicações, a antecipação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de 8,76%, para repor as perdas entre junho de 2014 e maio de 2015 e recompor o poder de compra dos financiários.

As financeiras, no entanto, alegaram que nesse momento não podem antecipar o INPC, devido à “crise financeira que o país atravessa”. Já o Sindicato avalia que as altas taxas de juros cobradas pelo sistema financeiro é que são prejudiciais para a economia.

“Os altos juros é que prejudicam em muito a economia brasileira. As financeiras cobram em média 141% ao ano. Essas taxas inviabilizam o aumento do poder de compra da população”, afirma o dirigente sindical Jair Alves (foto).

Além da antecipação do INPC, os representantes dos financiários reivindicaram a unificação da data-base com a categoria bancária e que sua abrangência seja nacional. Por fim, as financeiras comprometeram-se em apresentar um novo modelo de PLR elaborado por um grupo de trabalho. A próxima rodada de negociações ainda não tem data definida. 


Felipe Rousselet – 1º/7/2015
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