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Sindicato cobra BB sobre irregularidades no Estilo

Linha fina
Em reunião, dirigentes reivindicaram fim das centrais telefônicas clandestinas, do assédio moral, e que novo modelo de relacionamento com clientes respeite direitos dos bancários
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São Paulo – Dirigentes do Sindicato reuniram-se com representantes do departamento de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil em São Paulo (Gepes-SP) e a Superintendência Regional Estilo. Durante o encontro, na segunda-feira 6, foram abordados os seguintes temas: centrais telefônicas clandestinas para oferta de crédito e outros produtos; denúncias de assédio moral; e o projeto do novo modelo de relacionamento com clientes do segmento Estilo, que inicialmente foi colocado em prática em Joinville e agora conta também com uma unidade em São Paulo.

Sobre o funcionamento das centrais telefônicas clandestinas, como a que foi fechada pelo Sindicato no mês passado em total desacordo com a NR 17 (Norma Regulamentadora 17 do Ministério do Trabalho), a Superintendência Regional Estilo de São Paulo comprometeu-se com o fim da prática. Foi assegurado ainda que, quando existir a necessidade de qualquer treinamento ou capacitação específica, isso será feito junto com a Gepes-SP e o Sindicato será comunicado.

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Já sobre o projeto do novo modelo de relacionamento com clientes Estilo, que pretende modernizar o segmento por intermédio de agências virtuais, o Sindicato enfatizou a importância de que a jornada de trabalho seja respeitada.

“Qualquer ação, mesmo que existam plataformas de comunicação e acesso disponíveis fora do local do trabalho, deve respeitar a jornada. Se existe previsão de extensão de horário, esta deve ser feita com a criação de dois turnos ou retardando a entrada do funcionário, além de preservar todos os direitos como, por exemplo, o pagamento de adicional noturno”, enfatiza o dirigente sindical Renato Carneiro. “Na reunião, eles reafirmaram o posicionamento do Banco do Brasil em respeitar o que foi acordado, garantindo o cumprimento da jornada e preservando os direitos dos trabalhadores”, acrescenta.

Por fim, quanto às denúncias recebidas pelo Sindicato relacionadas com situações de assédio moral, os dirigentes sindicais deixaram clara a preocupação da entidade de que os resultados dentro do segmento Estilo, muito importante para o banco, sejam alcançados com qualidade, segurança e respeitando os trabalhadores.

“O banco reafirmou mais este compromisso. De que os resultados serão atingidos de uma forma racional e respeitosa”, conta Renato. “Embora nenhum banco admita que o assédio moral exista de uma forma institucional, os bancários devem ficar atentos na forma como são cobrados por metas e na maneira como são tratados por seus superiores. Caso aconteça qualquer situação que possa configurar assédio moral, o trabalhador deve fazer a denúncia ao Sindicato”, alerta o dirigente.


Felipe Rousselet – 6/7/2015
 
 
 
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