Imagem Destaque
São Paulo – Após quase dois meses, os aprendizes que ocuparam a Fábrica de Cultura do Capão Redondo foram despejados pela Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) paulista na madrugada do sábado 16. Os jovens foram levados para o 47º Distrito Policial em ônibus da corporação, onde foi registrada ocorrência, e liberados em seguida. No dia 12, eles ocuparam, simbolicamente, a Casa das Rosas, na Avenida Paulista, administrada pela mesma entidade que gere as Fábricas, a Organização Social Poiesis, que tem como diretor executivo o fundador do PSDB Clóvis de Barros Carvalho.
A ocupação tinha por objetivo denunciar “o sucateamento das Fábricas de Cultura”, que devem ter redução no corpo de arte-educadores, na carga horária das atividades, cortes de salários e materiais. Os aprendizes temem que essa situação afete o atendimento de crianças e adolescentes nos ateliês, que terão redução na atividade diária de três horas para duas horas e meia, assim como o salário dos profissionais, cuja carga horária será reduzida de 80 horas para 64 horas mensais.
Durante a ocupação, os jovens mantiveram uma série de atividades no local, como oficinas, debates, shows e o funcionamento da biblioteca. No dia 22 de junho os aprendizes que ocuparam a unidade da Brasilândia foram removidos à força pela Polícia Militar, que não tinha mandado de reintegração de posse. Vinte estudantes foram detidos e levados ao 72º Distrito Policial (DP) e só foram liberados, com ordem judicial, na tarde seguinte.
Já os trabalhadores estão em greve desde o dia 23 de junho, também contra o processo de sucateamento das unidades. Doze deles foram demitidos. Até agora foram realizados seis protestos na sede da Poiesis, que segundo os educadores se nega a dialogar sobre os cortes.
Além das Fábricas de Cultura, a Poiesis administra 15 Oficinas Culturais do governo estadual e os espaços culturais Casa das Rosas e Museu Casa Guilherme de Almeida. As cinco Fábricas – Capão Redondo, Jardim São Luís, Vila Nova Cachoeirinha, Jaçanã e Brasilândia – mantêm oficinas gratuitas como circo, teatro e dança. O programa criado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), em 2012.
Rede Brasil Atual - 19/7/2016
A ocupação tinha por objetivo denunciar “o sucateamento das Fábricas de Cultura”, que devem ter redução no corpo de arte-educadores, na carga horária das atividades, cortes de salários e materiais. Os aprendizes temem que essa situação afete o atendimento de crianças e adolescentes nos ateliês, que terão redução na atividade diária de três horas para duas horas e meia, assim como o salário dos profissionais, cuja carga horária será reduzida de 80 horas para 64 horas mensais.
Durante a ocupação, os jovens mantiveram uma série de atividades no local, como oficinas, debates, shows e o funcionamento da biblioteca. No dia 22 de junho os aprendizes que ocuparam a unidade da Brasilândia foram removidos à força pela Polícia Militar, que não tinha mandado de reintegração de posse. Vinte estudantes foram detidos e levados ao 72º Distrito Policial (DP) e só foram liberados, com ordem judicial, na tarde seguinte.
Já os trabalhadores estão em greve desde o dia 23 de junho, também contra o processo de sucateamento das unidades. Doze deles foram demitidos. Até agora foram realizados seis protestos na sede da Poiesis, que segundo os educadores se nega a dialogar sobre os cortes.
Além das Fábricas de Cultura, a Poiesis administra 15 Oficinas Culturais do governo estadual e os espaços culturais Casa das Rosas e Museu Casa Guilherme de Almeida. As cinco Fábricas – Capão Redondo, Jardim São Luís, Vila Nova Cachoeirinha, Jaçanã e Brasilândia – mantêm oficinas gratuitas como circo, teatro e dança. O programa criado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), em 2012.
Rede Brasil Atual - 19/7/2016