Imagem Destaque
São Paulo – Um dos diretores da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o empresário Laodse de Abreu Duarte, é o maior devedor da União entre as pessoas físicas, segundo publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo na segunda-feira 18.
A reportagem informa que sua dívida, de R$ 6,9 bilhões, é maior do que a dos governos da Bahia, de Pernambuco e de outros 16 estados individualmente: Laodse já foi condenado à prisão por crime contra a ordem tributária, mas recorreu.
O diretor da Fiesp, entidade que encampou uma campanha contra a volta da CMPF, com o mote Não Vou Pagar o Pato, integra o cadastro da dívida ativa da União considerado débitos de difícil recuperação.
Além de Laodse, aparecem no topo do ranking dos devedores pessoas física dois de seus irmãos: Luiz Lian e Luce Cleo, com dívidas superiores a R$ 6,6 bilhões. Eles eram gestores de um mesmo grupo empresarial familiar que está sendo cobrado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Sonegadores do pato – Ainda segundo o Estadão, a soma geral dos valores devidos para o governo federal supera R$ 1 trilhão. São milhões de devedores, entre empresas e pessoas, mas os 13,5 mil que devem mais de R$ 15 milhões são responsáveis, juntos, por uma dívida de R$ 812 bilhões, mais de três quartos do total devido à União.
O site da Fiesp coloca Laodse como um dos atuais 86 diretores da entidade, mas não especifica qual. O empresário também integra o Conselho Superior do Agronegócio da federação e preside o Sindicato da Indústria de Óleos Vegetais e seus derivados em São Paulo.
Ele aparece em escândalos de repercussão nacional, com conexões como o empresário Marcos Valério de Souza, por exemplo, e ligações com suposto esquema de falsificação de operações de exportação de soja. Foi indiciado pela CPI do Banestado, em 2004.
Defesa – Procurado pela reportagem do Estadão, Laodse de Abreu Duarte negou a sonegação fiscal e informou, por e-mail, que sua condenação por crime contra a ordem tributária ainda não foi julgada em segunda instância. Disse não ter nenhum tipo de ligação com os escândalos.
O advogado Fabrício Henrique de Souza, que representa a família, informou que as dívidas que aparecem no nome dos três irmãos resultam de “questionamentos da Receita Federal por operações mercantis realizadas” e que elas ainda estão sendo questionadas judicialmente.
Procurada, a Fiesp não se pronunciou.
Redação, com informações de O Estado de S. Paulo – 18/7/2016
A reportagem informa que sua dívida, de R$ 6,9 bilhões, é maior do que a dos governos da Bahia, de Pernambuco e de outros 16 estados individualmente: Laodse já foi condenado à prisão por crime contra a ordem tributária, mas recorreu.
O diretor da Fiesp, entidade que encampou uma campanha contra a volta da CMPF, com o mote Não Vou Pagar o Pato, integra o cadastro da dívida ativa da União considerado débitos de difícil recuperação.
Além de Laodse, aparecem no topo do ranking dos devedores pessoas física dois de seus irmãos: Luiz Lian e Luce Cleo, com dívidas superiores a R$ 6,6 bilhões. Eles eram gestores de um mesmo grupo empresarial familiar que está sendo cobrado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Sonegadores do pato – Ainda segundo o Estadão, a soma geral dos valores devidos para o governo federal supera R$ 1 trilhão. São milhões de devedores, entre empresas e pessoas, mas os 13,5 mil que devem mais de R$ 15 milhões são responsáveis, juntos, por uma dívida de R$ 812 bilhões, mais de três quartos do total devido à União.
O site da Fiesp coloca Laodse como um dos atuais 86 diretores da entidade, mas não especifica qual. O empresário também integra o Conselho Superior do Agronegócio da federação e preside o Sindicato da Indústria de Óleos Vegetais e seus derivados em São Paulo.
Ele aparece em escândalos de repercussão nacional, com conexões como o empresário Marcos Valério de Souza, por exemplo, e ligações com suposto esquema de falsificação de operações de exportação de soja. Foi indiciado pela CPI do Banestado, em 2004.
Defesa – Procurado pela reportagem do Estadão, Laodse de Abreu Duarte negou a sonegação fiscal e informou, por e-mail, que sua condenação por crime contra a ordem tributária ainda não foi julgada em segunda instância. Disse não ter nenhum tipo de ligação com os escândalos.
O advogado Fabrício Henrique de Souza, que representa a família, informou que as dívidas que aparecem no nome dos três irmãos resultam de “questionamentos da Receita Federal por operações mercantis realizadas” e que elas ainda estão sendo questionadas judicialmente.
Procurada, a Fiesp não se pronunciou.
Redação, com informações de O Estado de S. Paulo – 18/7/2016