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Sindicato cobra direção do banco contra desmontes

Linha fina
Ataques promovidos pelo governo Temer contra a instituição pública e sua função social serão pauta de mesa permanente no dia 15, em reunião cobrada há mais de um mês
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Foto: Seeb-SP

São Paulo – O desmonte da Caixa após o golpe que colocou Michel Temer na Presidência da República avança cada vez mais. Diante desse quadro, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE), por intermédio da Contraf-CUT, cobrou durante todo o mês de julho reunião da mesa permanente com o banco, para debater temas que são urgente para os trabalhadores.

“Essa reunião foi agendada somente para o dia 15 e vamos insistir que a direção da Caixa reverta a retaliação contra os trabalhadores que exerceram seu legítimo direito de greve nos dias 28 de abril e 30 de junho, além da paralisação de 15 de março. Além de cobrar a  propagada disposição de negociação do banco, queremos saber do compromisso assumido pelo presidente da instituição, Gilberto Occhi, com os trabalhadores, ao afirmar que iria reverter essa retaliação absurda”, afirma Dionísio Reis, coordenador da Comissão. “Os bancários estão mobilizados diante desse caos instalado por Temer, em defesa dos seus empregos, direitos e do banco público. Não aceitamos que sejam penalizados por isso.”

> Cartilha em Defesa dos Bancos Públicos

Também estarão na pauta dessa reunião do dia 15, o imediato fim da reestruturação e o respeito às pessoas e às carreiras. “Vamos cobrar o compromisso que o banco afirmou ter, de negociar qualquer tipo de remodelagem ou mudança na estrutura em mesa de negociação”, lembra Dionísio.

Na reunião, os integrantes da CEE vão reafirmar à direção da Caixa, o não à verticalização e cobrar soluções para as questões de mudança de função (ajuda de custo aos gerentes ou supervisores de canais), piloto dos tesoureiros, prazos das perdas de função das unidades, número de clientes por gestor etc.

“Diante do plano de demissões (PDVE), queremos a reposição imediata dos trabalhadores que saíram, na luta por mais empregados para Caixa mais Caixa para o Brasil!”, reforça o coordenador da CEE. 

Além disso, vão se manifestar contra o fechamento de agências; contra o GDP por meio do qual a Caixa passou a aplicar metas individuais contratadas para todos comissionados; contra a terceirização do atendimento do Saúde Caixa e cobrar a instalação do Fórum Nacional de Condições de Trabalho com disseminação dos fóruns regionais.

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