Imagem Destaque
Veja a galeria de fotos.
Ficou acertado que o próximo encontro entre os representantes dos trabalhadores e dos banqueiros acontece na terça, dia 6, quando serão debatidas cláusulas econômicas, sociais e sindicais. Até o fim das negociações, todos os itens que compõem o atual contrato coletivo de trabalho permanecem valendo.
“Os banqueiros, como sempre, fizeram o maior chororô. Afirmaram que a campanha passada foi cara, mas não disseram o que isso significa, já que apesar de os trabalhadores terem conquistado aumento real, não houver qualquer reflexo sobre o lucro do setor. Isso demonstra que eles podem pagar aumento real aos bancários e distribuir esses lucros de forma mais justa. É o que queremos”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.
Reivindicações – A minuta de reivindicações entregue em 11 de agosto contém 100 cláusulas econômicas e sociais. Os bancários querem reajuste salarial de 11,77%, PLR maior (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), valorização dos pisos, garantia de emprego e novas conquistas – como o 14º salário, 13ª cesta-alimentação, proteção salarial (reajuste sempre que a inflação acumulada alcançar 3%). Dentre as cláusulas sociais, há pontos como a promoção da igualdade de oportunidades e o controle de tempo de espera nas filas. Também são reivindicados o fim da terceirização e a recontratação dos terceirizados; ampliação do horário de atendimento ao público para das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho; medidas para coibir e combater o assédio moral; continuidade dos trabalhos da Comissão de Segurança Bancária; eleição de delegados sindicais nos locais de trabalho.
A categoria – A data-base da categoria é 1º de setembro. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho.
No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77% (no piso salarial), contra uma inflação de 6,4%.