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Os bancários sairão pelas ruas organizados em alas (leia abaixo) para mostrar à população o que reivindicam e como são injustificáveis as negativas apresentadas pelos banqueiros. A bateria da escola de samba Tom Maior vai animar a passeata que vai contar ainda com adereços, máscaras, e pinturas para as crianças.
Aumento Real – O abre-alas da passeata será o aumento real: os bancários querem 7,05%, além da reposição da inflação do período que vai de 1º de setembro (data-base da categoria) de 2005 a 30 de agosto de 2006.
PLR – Participação nos lucros e resultados: novamente os bancos batem recordes de lucros e os bancários querem sua parte. Reivindicam um salário, mais R$ 1.500, e distribuição linear de 5% do lucro líquido entre todos os trabalhadores.
Isonomia de direitos – Bancários que estão afastados por motivo de doença devem ter o mesmo direito que os da ativa.
Contra o assédio moral e as metas abusivas – Na segunda rodada de negociação, os banqueiros disseram que não há metas abusivas. Mas os bancários que foram obrigados a virar vendedores sofrem na pele a pressão diária e o assédio moral nos locais de trabalho. Isso tem que acabar.
Aumento do auxílio-creche/babá – A categoria reivindica o equivalente a um salário mínimo para garantir a creche ou a escola para seus filhos. Esta será a ala das crianças.
Proteção do emprego – Contra a terceirização e a redução de direitos.
Redução dos juros bancários – Esta é a ala de todos os cidadãos que são prejudicados pelos altos juros cobrados pelos bancos.