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Guarda Metropolitana tenta apreender som dos bancários

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Pela segunda vez nas duas últimas semanas a prefeitura de São Paulo ameaça interromper atividades de rua da campanha nacional dos bancários. No último dia 18, em manifestação promovida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na Zona Leste de São Paulo, fiscais da prefeitura tentaram proibir a realização de assembléia dos trabalhadores na Praça Silvio Romero. Hoje (28), novamente, uma fiscal da prefeitura tentou apreender a aparelhagem de som do Sindicato que convocava os trabalhadores, pelas ruas do centro velho, para a passeata que se realizará a partir das 18h30. “Hoje é o dia do bancário e estamos realizando uma manifestação legítima, convidando os trabalhadores para a passeata em homenagem ao seu dia e que pede o fim do assédio moral nos bancos. O que a Guarda Civil Metropolitana e a prefeitura têm com isso eu não sei”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Em poucos minutos, convocados pela fiscal, mais de 30 policiais da guarda civil tomaram a frente da sede do Sindicato, no edifício Martinelli, tentando apreender o som. “A reação dos trabalhadores foi imediata: cercamos o som e os policiais acabaram desistindo. Mas foi inacreditável. Esse tipo de ato de repressão é coisa do passado”, ressalta o presidente do Sindicato. Marcolino afirma estar preocupado com a passeata de hoje à noite. “Já cumprimos todos os trâmites, avisamos a CET e esperamos não ter problema. Estaremos nas ruas comemorando o dia do bancário e reivindicando o fim do assédio moral e das metas abusivas nos bancos. Se a polícia quiser dar segurança aos trabalhadores, agradeceremos, mas que não venham com o intuito de atrapalhar nosso legítimo direito de manifestação porque não vamos admitir”, completa Marcolino.

SERVIÇO
Passeata dos Bancários
Nesta segunda-feira, dia 28, dia do bancário
A partir das 18h30
Concentração na esquina da rua Líbero Badaró com avenida São João
seja socio