O Comando Nacional dos Bancários entrega na próxima sexta-feira, dia 10 de agosto, às 15h, a minuta de reivindicações da Campanha Nacional 2007 à Federação dos Bancos (Fenaban). O encontro será realizado na sede da entidade que representa o sistema financeiro (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1485, 15ª andar).
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As reivindicações foram definidas durante a 9ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. Os bancários defendem reajuste de 10,3%, que representa aumento real de 5,5%, para uma inflação projetada para o período de 4,5%. Querem também reajuste do piso da categoria para R$ 1.628,24, que corresponde ao salário mínimo calculado pelo Dieese. De PLR os trabalhadores reivindicam o pagamento de dois salários mais parcela fixa de R$ 3.500.
Remuneração variável - Neste ano os bancários querem começar a discutir a forma como a remuneração variável – que em alguns casos já é paga aos trabalhadores a partir da comissão de vendas de produtos financeiros – é praticada pelos bancos. Neste sentido, os bancários querem a distribuição de 5% da receita com prestação de serviços de forma igualitária entre todos os bancários. Além disso, 10% de toda a produção da agência deve ser distribuído entre os trabalhadores da unidade.
“As primeiras divulgações dos lucros do setor financeiro demonstram que os bancos têm condições de atender às reivindicações da categoria. O aumento dos recursos com a arrecadação de receita de prestação de serviços reforça ainda mais essa condição. Defendemos que os trabalhadores tenham seus esforços reconhecidos pelos bancos e que a distribuição dos lucros cada vez mais seja focada no caráter coletivo e não individual”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Os bancários reivindicam ainda correção do vale-alimentação e do auxílio-creche para R$ 380, valor correspondente ao salário mínimo vigente. Pagamento de 13ª cesta-alimentação, 14º salário e auxílio-educação também fazem parte da minuta de reivindicações, assim como a garantia de emprego contra a dispensa imotivada, por meio da ratificação da convenção 158 da OIT.
Também compõem os eixos de campanha, o fortalecimento e defesa dos bancos públicos; fim das metas abusivas e do assédio moral; segurança bancária; isonomia de direitos entre novos e antigos e entre trabalhadores da ativa e os afastados por motivos de saúde; PCS para todos; igualdade de oportunidades; além da redução dos juros e tarifas e ampliação do crédito produtivo.
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