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HSBC: Sindicato convoca bancários para mobilização

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Dia da Jornada Continental de Lutas nesta quarta-feira 29 cobra do banco mais respeito às leis e aos trabalhadores da América Latina
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São Paulo – O Brasil possuiu 866 agências do HSBC e 23 mil funcionários. No último ano, a instituição financeira demitiu 1.836 bancários. Na Argentina, os trabalhadores do HSBC temem demissões. No Paraguai, o banco foi vendido ao grupo colombiano GNB e está criando uma série de dificuldades para a renovação do acordo coletivo. Já no Uruguai, o banco também foi vendido para o GNB, porém, o acordo coletivo foi assinado, mas os empregados desconhecem as novas políticas do banco e não há abertura de novas agências.

Todas essas informações referentes à situação dos bancários do HSBC na América Latina motivou a organização do Dia da Jornada Continental de Lutas, que ocorre simultaneamente nesses países, nesta quarta-feira 29.

Entre as exigências fechadas na 8ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais, realizada em 23 de julho, em Montevidéu, estão mais respeito aos trabalhadores e seus direitos, às leis internacionais e dos países onde o banco atua, mais empregos e melhores condições de trabalho, fim das terceirizações e das práticas antissindicais.

Lucro no Brasil – O lucro líquido do banco HSBC no primeiro semestre de 2012 foi de R$ 602,5 milhões. Esse número só não foi maior, pois o banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 63,4%, atingindo montante de R$ 1,8 bilhão, o que equivale a três vezes o lucro líquido do período.

Para a diretora do Sindicato Liliane Fiúza, o banco tem plenas condições de pagar PPR/PSV dos empregados, além de contratar mais funcionários para agências que estão com poucos empregados para atender clientes.


Redação – 28/8/2012

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