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Brasília - A taxa de juros cobrada pelos bancos nos empréstimos às famílias continuou a subir em julho. De acordo com dados divulgados na quarta 26 pelo Banco Central (BC), a taxa média chegou a 59,5% ao ano, a maior da série histórica iniciada em março de 2011. Só de junho para julho, o aumento foi de 1,1 ponto percentual.
As empresas também pagaram juros mais caros. A taxa média subiu 0,4 ponto percentual de junho para o mês passado, quando ficou em 27,9% ao ano.
A inadimplência, por outro lado, ficou estável. A das famílias (pessoas físicas), subiu 0,1 ponto percentual, para 5,4%, e nas empresas (pessoas jurídicas), 0,2 ponto percentual, indo para 4,1%. São considerados os atrasos acima de 90 dias.
Os dados referem-se ao crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.
No caso do direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa para as famílias subiu 0,8 ponto percentual, para 10% ao ano. Para as empresas, houve alta de 0,7 ponto percentual, para 10,2% ao ano.
A inadimplência também ficou estável nesta modalidade, em 0,7% para empresas e 1,8% para famílias, sendo a última registrando elevação de 0,1 ponto percentual.
Endividamento menor - O BC também informou que o endividamento das famílias em junho correspondeu a 45,8% da renda acumulada nos últimos 12 meses, resultado é 0,3 ponto percentual menor do que em maio (46,1%). Ao se desconsiderar o financiamento imobiliário, o percentual ficou em 27,1%, queda de 0,3 ponto percentual sobre maio.
O saldo total dos empréstimos chegou a 3,110 trilhões, em julho, com alta de 0,3% em relação a junho. Em 12 meses, o crédito cresceu 9,9%.
Kelly Oliveira, da Agência Brasil, com edição da Redação - 26/8/2015
As empresas também pagaram juros mais caros. A taxa média subiu 0,4 ponto percentual de junho para o mês passado, quando ficou em 27,9% ao ano.
A inadimplência, por outro lado, ficou estável. A das famílias (pessoas físicas), subiu 0,1 ponto percentual, para 5,4%, e nas empresas (pessoas jurídicas), 0,2 ponto percentual, indo para 4,1%. São considerados os atrasos acima de 90 dias.
Os dados referem-se ao crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.
No caso do direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa para as famílias subiu 0,8 ponto percentual, para 10% ao ano. Para as empresas, houve alta de 0,7 ponto percentual, para 10,2% ao ano.
A inadimplência também ficou estável nesta modalidade, em 0,7% para empresas e 1,8% para famílias, sendo a última registrando elevação de 0,1 ponto percentual.
Endividamento menor - O BC também informou que o endividamento das famílias em junho correspondeu a 45,8% da renda acumulada nos últimos 12 meses, resultado é 0,3 ponto percentual menor do que em maio (46,1%). Ao se desconsiderar o financiamento imobiliário, o percentual ficou em 27,1%, queda de 0,3 ponto percentual sobre maio.
O saldo total dos empréstimos chegou a 3,110 trilhões, em julho, com alta de 0,3% em relação a junho. Em 12 meses, o crédito cresceu 9,9%.
Kelly Oliveira, da Agência Brasil, com edição da Redação - 26/8/2015