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Brasília – “Eu sei de que lado estou. Na minha vida, já mudei muito. Às vezes para melhor, outras, segundo algumas pessoas, até para pior. Mas eu nunca mudei de lado!”
Assim a presidenta Dilma Rousseff dirigiu-se às mais de 1,5 mil pessoas que lotaram o auditório do Palácio do Planalto, em Brasília, durante encontro com os movimentos social e sindical.
Na reunião, realizada na quinta-feira 13, foi anunciada a criação, em setembro, do Fórum Nacional de Debates sobre Trabalho, Renda, Emprego e Previdência Social, que será mais um canal de diálogo do governo com os movimentos sociais.
Dilma ouviu os representantes dos trabalhadores e afirmou que está tomando todas as medidas para que o país volte ao caminho do crescimento. E ressaltou que está na presidência para resolver todos os problemas do país até 31 de dezembro de 2018, quando deixará o governo. A presidenta voltou a citar os versos do compositor Lenine, já mencionado no encontro da Marcha das Margaridas: “quando a lida está má, a gente enverga, mas não quebra”. E destacou: “Temos de zelar pelo respeito que as pessoas que pensam diferente da gente têm de receber. Xingar não é diálogo. Diálogo é diferente de pauleira. Botar bomba não é diálogo”.
A presidenta prometeu, ainda: “Enquanto eu for presidente vou lutar até minha última força para manter a lei de partilha... E isso é importante porque uma parte do petróleo tinha de ficar com a nação brasileira, o Estado brasileiro... Fazer o conteúdo nacional transforma essa riqueza que é o petróleo num passaporte para o futuro”, que permite produzir no Brasil o que é possível produzir no Brasil. “Isso é importante porque transforma essa riqueza que é o petróleo numa riqueza para a sociedade como um todo", disse, mencionando a luta das “baixinhas" da UNE na defesa do royalties do pré-sal destinados à Educação. "Tem coisas fundamentais para o país e essa é uma delas.”
> Governo anuncia medidas cobradas pelas margaridas
Assim a presidenta Dilma Rousseff dirigiu-se às mais de 1,5 mil pessoas que lotaram o auditório do Palácio do Planalto, em Brasília, durante encontro com os movimentos social e sindical.
Na reunião, realizada na quinta-feira 13, foi anunciada a criação, em setembro, do Fórum Nacional de Debates sobre Trabalho, Renda, Emprego e Previdência Social, que será mais um canal de diálogo do governo com os movimentos sociais.
Dilma ouviu os representantes dos trabalhadores e afirmou que está tomando todas as medidas para que o país volte ao caminho do crescimento. E ressaltou que está na presidência para resolver todos os problemas do país até 31 de dezembro de 2018, quando deixará o governo. A presidenta voltou a citar os versos do compositor Lenine, já mencionado no encontro da Marcha das Margaridas: “quando a lida está má, a gente enverga, mas não quebra”. E destacou: “Temos de zelar pelo respeito que as pessoas que pensam diferente da gente têm de receber. Xingar não é diálogo. Diálogo é diferente de pauleira. Botar bomba não é diálogo”.
A presidenta prometeu, ainda: “Enquanto eu for presidente vou lutar até minha última força para manter a lei de partilha... E isso é importante porque uma parte do petróleo tinha de ficar com a nação brasileira, o Estado brasileiro... Fazer o conteúdo nacional transforma essa riqueza que é o petróleo num passaporte para o futuro”, que permite produzir no Brasil o que é possível produzir no Brasil. “Isso é importante porque transforma essa riqueza que é o petróleo numa riqueza para a sociedade como um todo", disse, mencionando a luta das “baixinhas" da UNE na defesa do royalties do pré-sal destinados à Educação. "Tem coisas fundamentais para o país e essa é uma delas.”
> Governo anuncia medidas cobradas pelas margaridas
Reivindicações – O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, reafirmou a posição da CUT, de defesa da democracia. “Não vai ter golpe nem retrocesso. Ajuste fiscal é reforma tributária que reduza a carga de impostos pagos pelos mais pobres e aumente a dos mais ricos. O que precisa ser feito é fazer andar a pauta dos trabalhadores de forma efetiva e consistente”, ressaltou o dirigente. “Esse povo que está aqui tem condição de fazer a transformação do Brasil. Não é o mercado que vai garantir a governabilidade. É esse povo que está aqui, presidenta. Todos juntos por um Brasil melhor, com Dilma e contra o golpe.”
Todos os líderes de entidades que discursaram, apresentaram à presidenta os assuntos de mais importância para cada categoria. Porém, um item foi quase unânime: a implantação das propostas apresentadas durante a campanha eleitoral. “Foi aquela agenda que nós elegemos. Este ajuste fiscal, como está sendo posto, não condiz com o programa que elegemos. Este programa econômico é neoliberal e está alinhado com as políticas norte-americanas”, avaliou Alexandre Conceição, presidente do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, pediu a Dilma que vete a Lei Antiterrorismo, aprovada pelo Congresso Nacional. “Esta lei visa apenas uma coisa: criminalizar os movimentos sociais”, afirmou. Em nome da UNE, Carina reforçou que a educação não pode ser afetada pelo Programa de Ajuste Fiscal do governo e que os movimentos sociais sejam incluídos na discussão da agenda política brasileira.
Alberto Broch, presidente da Contag, reivindicou a manutenção dos direitos agrários, mais investimentos na reforma agrária e a retomada do Programa Minha Casa Minha Vida. A presidenta Dilma respondeu que programa foi reformulado e que, em setembro próximo, será lançada a terceira etapa.
Guilherme Boulos, presidente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, fez um alerta aos “golpistas”. “Essa turma do Leblon, dos Jardins e do Lago Sul não representam o povo brasileiro.”
Bancários – Para os bancários, a presidenta Dilma disse que nunca pensou em privatizar a Caixa: vou ali e já volto: "isso seria uma loucura”. E explicou que somente foi autorizada a abertura do capital da seguradora que já é uma parceria com uma empresa francesa.
"Nos, integrantes dos movimentos social e sindical, deixamos claro que somos contrários à atual política econômica do governo e defendemos o crescimento econômico com inclusão social e geração de emprego. Sugerimos taxar as grandes fortunas e cobrar mais impostos dos ricos e diminuir dos trabalhadores”, relata a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que participou do encontro. “Também repudiamos a política do ódio disseminada por alguns setores da sociedade.”
Redação com informações da Rede Brasil Atual – 13/8/2015