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São Paulo – O novo presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, eleito no 14º Congresso estadual da entidade, falou à Rádio Brasil Atual sobre os desafios, mobilizações e estratégias para garantir e ampliar direitos aos trabalhadores paulistas no próximo período. Ele, que é professor da rede pública, diz que uma das marcas da sua gestão será a luta pela educação de qualidade no estado de São Paulo.
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"Uma das grandes bandeiras vai ser construir grandes movimentos de educação, que envolvam os trabalhadores do setor público, do setor privado, que envolva a comunidade escolar e a sociedade, de forma geral. (...) A educação não tem que ser defendida apenas pelos professores. A gente quer construir um movimento em que as categorias profissionais vejam a educação como prioridade", diz o professor, em entrevista a repórter Anelize Moreira.
Para ele, o principal desafio é construir uma educação pública de qualidade, "para que os jovens da periferia tenham condições de entrar na universidade pública, tenham condições de atuar no ensino técnico profissionalizante, com condição de disputar, em pé de igualdade, concursos públicos, e os melhores e mais valorizados empregos na sociedade", afirma Douglas Izzo.
O novo presidente da CUT-SP diz que a entidade deve apresentar uma proposta alternativa às medidas de austeridade propostas pelo governo federal, visando o fortalecimento do crédito e do mercado interno, e que aponte para a retomada do crescimento. Para Douglas, o ajuste fiscal, "da forma que está sendo feito", não o crescimento econômico e a geração de empregos.
Para o estado de São Paulo, a ideia é discutir e articular, junto com os movimentos sociais, um novo projeto, pois, segundo ele, o estado mais rico da federação "não apresenta serviços de qualidade para o conjunto da classe trabalhadora".
"São Paulo não tem dado conta de dar respostas efetivas aos problemas da educação, da saúde, da segurança pública, da mobilidade, da geração de emprego. Não tem respostas para a desindustrialização, que é crescente, no estado", analisa Douglas.
Segundo o novo presidente da CUT-SP, também é imprescindível fazer o enfrentamento do"ultraconservadorismo", em São Paulo, que ameaça as conquistas sociais do país nos últimos anos. "Vamos nos colocar na trincheira contra o conservadorismo, contra a política do ódio, contra a política racista, da agressão contra os imigrantes, da agressão com aqueles que são diferentes".
Rede Brasil Atual - 31/8/2015
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"Uma das grandes bandeiras vai ser construir grandes movimentos de educação, que envolvam os trabalhadores do setor público, do setor privado, que envolva a comunidade escolar e a sociedade, de forma geral. (...) A educação não tem que ser defendida apenas pelos professores. A gente quer construir um movimento em que as categorias profissionais vejam a educação como prioridade", diz o professor, em entrevista a repórter Anelize Moreira.
Para ele, o principal desafio é construir uma educação pública de qualidade, "para que os jovens da periferia tenham condições de entrar na universidade pública, tenham condições de atuar no ensino técnico profissionalizante, com condição de disputar, em pé de igualdade, concursos públicos, e os melhores e mais valorizados empregos na sociedade", afirma Douglas Izzo.
O novo presidente da CUT-SP diz que a entidade deve apresentar uma proposta alternativa às medidas de austeridade propostas pelo governo federal, visando o fortalecimento do crédito e do mercado interno, e que aponte para a retomada do crescimento. Para Douglas, o ajuste fiscal, "da forma que está sendo feito", não o crescimento econômico e a geração de empregos.
Para o estado de São Paulo, a ideia é discutir e articular, junto com os movimentos sociais, um novo projeto, pois, segundo ele, o estado mais rico da federação "não apresenta serviços de qualidade para o conjunto da classe trabalhadora".
"São Paulo não tem dado conta de dar respostas efetivas aos problemas da educação, da saúde, da segurança pública, da mobilidade, da geração de emprego. Não tem respostas para a desindustrialização, que é crescente, no estado", analisa Douglas.
Segundo o novo presidente da CUT-SP, também é imprescindível fazer o enfrentamento do"ultraconservadorismo", em São Paulo, que ameaça as conquistas sociais do país nos últimos anos. "Vamos nos colocar na trincheira contra o conservadorismo, contra a política do ódio, contra a política racista, da agressão contra os imigrantes, da agressão com aqueles que são diferentes".
Rede Brasil Atual - 31/8/2015