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São Paulo - Quarta-feira, 31 de agosto. Por 61 votos a 20, sem ausências ou abstenções, o plenário do Senado concluiu o processo que cassou o mandato da presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente por mais de 54 milhões de votos e contra quem o mesmo longo processo comprovou não pesar qualquer crime de responsabilidade.
A democracia foi golpeada. É necessário ter clareza de que o objetivo final desses parlamentares que votaram pelo impeachment não foi alcançado hoje. A cereja do bolo é o desmonte do Estado, das políticas sociais e, sobretudo, do conjunto de direitos dos trabalhadores.
Defendidos pelo agora presidente Michel Temer – que diz não ter pretensões eleitorais e por isso pode fazer a retirada de direitos, conforme prometido aos seus apoiadores – tramitam no Congresso diversos projetos que ameaçam os trabalhadores. Entre eles, destacam-se: a PEC/241, que congela gastos reais com Educação, Saúde, Previdência, Assistência Social e funcionalismo por duas décadas; o negociado sobre o legislado, que coloca empregados para negociar direitos contidos na CLT diretamente com os empresários; e o PLC 30/2015, conhecido como PL da Terceirização, que libera a terceirização para as atividades fim das empresas.
Os trabalhadores precisam se preparar para enfrentar cada um dos ataques que certamente virão. É momento de união e mobilização na defesa dos direitos duramente conquistados, contra o desemprego e por uma sociedade menos desigual. Mais do que nunca o mote dos bancários na Campanha Nacional Unificada 2016 reforça sua importância: só a luta te garante.
No dia 22 de setembro será realizado Dia Nacional de Paralisação em todo o país e, ao lado da CUT, o Sindicato tudo fará para organizar os trabalhadores para combater o desemprego e impedir a retirada de direitos.
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região - 31/8/2016
A democracia foi golpeada. É necessário ter clareza de que o objetivo final desses parlamentares que votaram pelo impeachment não foi alcançado hoje. A cereja do bolo é o desmonte do Estado, das políticas sociais e, sobretudo, do conjunto de direitos dos trabalhadores.
Defendidos pelo agora presidente Michel Temer – que diz não ter pretensões eleitorais e por isso pode fazer a retirada de direitos, conforme prometido aos seus apoiadores – tramitam no Congresso diversos projetos que ameaçam os trabalhadores. Entre eles, destacam-se: a PEC/241, que congela gastos reais com Educação, Saúde, Previdência, Assistência Social e funcionalismo por duas décadas; o negociado sobre o legislado, que coloca empregados para negociar direitos contidos na CLT diretamente com os empresários; e o PLC 30/2015, conhecido como PL da Terceirização, que libera a terceirização para as atividades fim das empresas.
Os trabalhadores precisam se preparar para enfrentar cada um dos ataques que certamente virão. É momento de união e mobilização na defesa dos direitos duramente conquistados, contra o desemprego e por uma sociedade menos desigual. Mais do que nunca o mote dos bancários na Campanha Nacional Unificada 2016 reforça sua importância: só a luta te garante.
No dia 22 de setembro será realizado Dia Nacional de Paralisação em todo o país e, ao lado da CUT, o Sindicato tudo fará para organizar os trabalhadores para combater o desemprego e impedir a retirada de direitos.
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região - 31/8/2016