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Política brasileira preocupa sindicalismo estrangeiro

Linha fina
Segundo João Felício, presidente da Confederação Sindical Internacional, representantes de fora acreditam que processo pode influenciar ataques neoliberais em outros países
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São Paulo - O movimento sindical estrangeiro tem repudiado o golpe em curso no Brasil e a agenda do governo interino de Michel Temer. Segundo o presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício, há muita indignação no exterior com as propostas conservadores que estão sendo defendidas por Temer e que atingem a classe trabalhadora.

A entidade, que tem mais de 300 entidades sindicais filiadas representando 175 milhões de trabalhadores, é presidida pelo brasileiro, ex-presidente da Apeoesp e da CUT, desde 2014.

“O Brasil era visto como um país onde estava se iniciando um processo de distribuição de renda, a maioria das categorias profissionais tinha obtido aumento real de salario, o salário mínimo tinha crescido, o salário médio também, enquanto na maioria dos países mundo afora tinha diminuído. Os governos Lula e Dilma tinham um comportamento de profundo respeito pelo movimento sindical e isto não é normal mundo afora”, afirmou Felício, presidente da entidade que representa mais de 180 milhões de trabalhadores em 161 países.

Saiba mais
> Áudio: ouça entrevista de Felício para a Rede Brasil Atual


Rede Brasil Atual - 24/8/2016
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